5 verdades difíceis de convencer

Esses dias fiquei pensando em recomendações que faço via conteúdos; em conversas com amigos; colegas de trabalho – especialmente quando a pessoa passa por algum dilema de vida ou carreira.

São as verdades que colecionei ao longo de aprendizados e de muito suor e lágrimas.

Por mais que eu ressalte sua grandeza, importância e como isso impactou minha vida, o fato das pessoas terem outras prioridades ou serem diferentes fazem com que muitas vezes essas recomendações se tornem palavras ao vento. E tudo bem.

Cito abaixo 5 verdades que tenho dificuldade de convencer outros:

1-Leia mais livros / compre um Kindle

Com doses de dopamina e mini-aprendizados, é difícil alguém conseguir ter o hábito da leitura. E não falo “ler 50 livros em 1 ano” nem nada assim, mas que sejam 6 livros bons e lidos com calma em 1 ano, nem isso. O Kindle também encontra bastante resistência “pois prefiro livros físicos”, o que acaba dificultando bastante pois o celular está sempre na palma da mão querendo roubar a atenção.

2-Use menos Instagram

A galera adora um feed dos Stories, e tudo bem! Acho super legal eventualmente, mas é espantoso o tempo gasto em Instagram. É uma fonte eterna e infinita de eventos chamativos que nos prendem e viciam. Na minha época de Orkut, sem mural e ações de engajamento, logo a coisa ficava tediante. Hoje em dia é o contrário, em quaisquer delas: TikTok, Twitter, Linkedin…

É bem difícil ver alguém desinstalando Instagram que seja por 15 dias.

3-Conheça a corrida (para quem não faz exercícios)

O esporte mais viável de todos para mim é a corrida. Se não consegue correr, caminhe, até evoluir. Conheço muita gente sedentária que prefere não fazer nada do que adotar a caminhada ou a corrida em sua rotina. Calçar um tênis, ir pra rua – ou pior dos casos, em uma esteira nos liberta do stress da semana, maioria das vezes com custo baixíssimo (ou de graça).

4-Tenha sistemas e não metas

Sistema: correr 3x por semana; Meta: emagrecer 5kg.

Prefiro sempre “sistema“. O sistema me levará a metas, mas mais que isso, vai me fazer criar hábitos que fluirão e ressoarão no longo prazo. Construir sistemas na vida, como escrever; correr; rezar; são a chave para uma vida mais digna. Tenho muitos amigos que correram maratonas mas após atingirem a tal Meta, desanimaram com a saúde, e hoje não fazem nada, por ex.

5-Escreva um Blog

Essa é minha solução pra muita gente estacionada na carreira: escreva seus aprendizados; registre aquele processo ou projeto que você implementou; nem que seja um post de 5 parágrafos. Isso vai trazer certa visibilidade, e você vai aprender a escrever, e tomar gosto – se tornando um portfólio eterno.

Ex: esse Blog é de 2015 e tem >400 posts – nunca foi algo pesado para mim, pelo contrário, é um alívio conseguir registrar ideias.

Acho que o mundo digital nos tornou piores escritores. Um lindo pôr do sol tem muito mais likes do que 5 parágrafos, e vamos parando de escrever. “Clareza na escrita = clareza de pensamento”. Os melhores profissionais que trabalhei escrevem bem.

Como falei, cada um é cada um, mas em meu Playbook de vida gostaria que todas as pessoas próximas a mim cumprissem ao menos 2 ou 3 itens acima quando vivendo dilemas. Mas no fundo, se todos fossem iguais, o mundo definitivamente seria um lugar mais chato. rs

Até!

1 mês sem álcool: um relato

Raramente falo sobre minha vida pessoal por aqui, apesar de indiretamente trazer meus amigos (os livros) em primeira mão neste humilde Blog.

Pois hoje trago um relato diferente. Algumas vezes na Quaresma realizo renúncias, promessas, visando um período, para mim de “re-conversão” (leiam “Caminho”) e reflexão. Já que calhou a chegada de minha primeira filha, fez total sentido.

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Miles Davis: conhecimento = felicidade

Certa vez, antes da vida adulta, estava eu checando CDs na Renner e comprei “Kind of Blue” de Miles Davis por um simples fator:

A capa.

A capa me chamou a atenção, e que bom que o fiz pois as músicas eram um jazz até então desconhecido para mim.

Pois bem, recentemente vi um trecho de entrevista com Miles, que disse:

“Para mim, conhecimento é felicidade.

Se aprendo algo, isso me faz sentir bem.

Por exemplo: aprendi algo fantástico ontem e não posso esperar para aplicar!”

Nunca tinha conseguido definir a agonia que sinto, quando passo alguns dias sem ler, sem aprofundar, sem exercitar o cérebro de alguma forma.

É isso: conhecimento = felicidade. Thank you, Miles.

Bill Gates e obsessão

Contou Michael Moritz, partner da Sequoia (em tradução livre):

“No começo dos anos 80, Bill Gates me deu uma carona em seu carro, até o aeroporto.

Em certo momento notei que não existia rádio! Perguntei: o que aconteceu? Você foi roubado? E Bill:

‘Não! Dirijo de casa para o trabalho, o que dá 7min e 32seg – e às vezes até o aeroporto. Se eu colocasse um rádio, prestaria atenção nas músicas e notícias e não estaria pensando na Microsoft”.

Isso, senhores, é obsessão!”