Pessoas preguiçosas (Kobe Bryant)

Ouvi em um episódio do ótimo Podcast Founders uma frase de Kobe:

“Não consigo me relacionar com pessoas preguiçosas.

Não falamos a mesma língua.

Não entendo elas. Não quero entender elas.”

Uma ótima definição. Percebi que as pessoas que mais me instigam e interessam não são preguiçosas, pelo contrário, são criadoras, proativas, criativas. Estão sempre com “sede”, ou como diria Adélia Prado, “não querem a faca e o queijo; querem a fome”.

Seja uma criança de 10 anos ou um aposentado de 85, não se torne uma pessoa preguiçosa. Não se acostume com o medíocre.

Há muita vida pra viver e descobrir. 🏔

Perfeccionismo

Li e concordei:

“Perfeccionismo é procrastinação disfarçada de controle de qualidade”

Conheço muita gente procrastinadora.

Estão sempre no gerúndio, “vendo”; “fazendo”; “monitorando” e não movem ponteiro algum seja na vida ou na carreira.

Uma das desculpas é justamente o perfeccionismo – que deixa coisas impactantes pra amanhã, por “não termos as condições perfeitas para fazer agora”.

É no perfeccionismo que pessoas que amam zona de conforto se apoiam. O perfeccionismo no fim das contas não é só procrastinação, é preguiça. 🏔

Melhor que imaginávamos (Steve Jobs)

Estava vendo um Podcast do Lenny com Marc Benioff (lendário CEO da Salesforce) e para minha surpresa, o mesmo conviveu anos com Steve Jobs.

Marc trabalhou na Apple e posteriormente manteve contato e mentorias eventuais com Jobs. Eu não fazia a mínima ideia.

No fim da vida, o último e-mail que Jobs enviou para Benioff trouxe:

“Marc, tudo deu tão certo, muito melhor do que poderíamos ter imaginado”

E confesso que esse pensamento de Jobs me tocou.

Ir melhor significa ausência de pedras no caminho, sofrimento, lágrimas, derrotas, desencantos? Definitivamente não. Viver também é perder.

Mas tudo deu certo, ‘so far, so good‘: temos saúde, podemos viajar, curtir, ralar e as coisas vão acontecendo. Disciplina é liberdade.

Que no fim de nossa vida possamos, como Jobs dizer: foi melhor que imaginávamos.

Feliz 2025! 🏔

Escolher qual cidade morar

De Naval Ravikant:

“Existem basicamente 3 grandes decisões que você toma no início de sua vida:

1-onde você mora; 2-com quem está; 3-o que faz.

Gastamos muito pouco tempo decidindo qual relacionamento entrar.

Gastamos muito tempo em um trabalho, mas gastamos tão pouco tempo decidindo em qual trabalho entrar.

Escolher em que cidade morar pode determinar quase completamente a trajetória de sua vida, mas gastamos tão pouco tempo tentando descobrir em que cidade morar.”

Refletindo o primeiro ponto, para mim existem 3 tipos de cidades:

1.Cidade onde os outros passam férias

  • Ex: Florianópolis; Rio de Janeiro; Salvador; etc.
  • Se tem gente o ano todo tirando foto, fazendo selfie, trazendo família, admiradas com a vista, praias, natureza, vários atrativos, etc. – é uma cidade onde os outros passam férias
  • Existem alguns contras como trânsito, dependendo da época do ano, e dificuldade para fazer coisas simples devido a um ônibus de turistas enorme descer em sua frente num restaurante

2.Cidades normais

  • Muitas vezes não tem praias, vistas, montanhas bacanas a ponto de uma pessoa juntar $ do ano para passar dias por lá – a não ser que more em cidades vizinhas, claro
  • Podem até ter “pontos turísticos” mas não se encaixam em cidades em que muitas pessoas passam férias
  • Aqui trago cidades que não tem atrativos o suficiente para pessoas passarem férias como o item anterior
  • É uma cidade bacana, com sua praça, sua Igreja; sua prefeitura; sua chopperia; seu restaurante de PF – mas uma cidade normal, muitas vezes pacata
  • Muita gente se muda de cidades que se tornam violentas, para vir para essas – com custo baixo, viver uma vida mais simples, sem trânsito e afins
  • Na pandemia vi muitas pessoas migrando para essas cidades com a liberdade do home office e trabalho remoto

3.Cidades diferentes

  • Aqui me refiro quase única e exclusivamente a cidades de exterior
  • Ex: se eu for morar no interior do Texas, para um americano comum pode ser uma roubada – mas para mim é tão diferente do que vivo que seria quase um sonho. Com o tempo talvez ficasse chato, mas a novidade da diferença comparado a minha realidade por vezes basta
  • Por essas e outras vemos muitos brasileiros lá fora em “roubadas” comparado ao conforto que tinham aqui (colhendo caqui na Nova Zelândia ou sendo entregador em Nova York), mas com essa novidade em vigência, uma outra vida, outra cultura, etc.

Acho que tudo depende de objetivos, budget, família, amizades, emprego e afins – mas penso que hoje vivo um cenário perfeito: moro em Floripa, uma cidade que outros passam férias.

Confesso que gosto de correr na Beiramar e ver que pessoas economizaram sei lá quanto $ e por quanto tempo para estarem ali passeando – e isso é tipo meu quintal de casa. É como uma afirmação de ter feito a escolha certa.

Misture isto com estar no mercado Startups-Tech na “Ilha do Silício”, ou seja, ter demanda, emprego batendo à minha porta, e ter família e amigos.

Simplesmente, é unir o útil ao agradável. Floripa me gera muitas oportunidades, inspiração e só sairia daqui para ir para fora – EUA ou Europa, e olhe lá. 🏔

Status social do cliente como estratégia de retenção

“Pessoas gastam dinheiro de maneiras previsíveis:

⏰ se salva tempo, as pessoas vão pagar

💰 se gera receita, vão pagar mais ainda

🎯 se resolve uma dor real, vão pagar mês a mês

🫅 se trouxer status, vão pagar sempre”

by Greg Isenberg

Em SaaS B2B reflito muito sobre o ponto do status 🫅.

Aqui eu traduziria para “reconhecimento na empresa; projeto bem sucedido; promoção; aplausos” e por aí vai.

A pergunta que temos que nos fazer é: como minha solução dá novos horizontes à carreira do usuário do meu produto? Aqui moram oportunidades bem interessantes. 🏔