Como criar storytelling para sua palestra com AI?

Fazia tempo que queria montar melhores e mais estruturadas palestras.

Ao ver um post do Tom Tunguz vi um framework, e o complementei pra chegar no prompt abaixo. Deu certo com pequenos ajustes, e resolvi compartilhar aqui.

ps: usei GPT 4.0

Segue o prompt:

  • Preciso montar uma palestra com o título [X]
  • O público alvo será [X]
  • O objetivo dessa palestra será [X]
  • Quero introduzir a palestra com uma história pessoal [X]
  • Quero concluir a palestra com a ideia [X]

A partir disso, crie 10 ideias de slides descritos (não imagens, somente texto) desse storytelling da minha palestra. Use o método:

  • Clearing: Describe what’s on the slide
  • Content: Detail 3-4 key points & supporting stories
  • Transition: Set up the next slide naturally

Espero que ajude! 🏔

Contratar a melhor pessoa é utopia

De Jason Cohen:

“Você acha que contratou a melhor pessoa.

Mas na verdade contratou:

  • A pessoa que você conseguiu encontrar…
  • Que concordou em falar com você no momento
  • Com base nas perguntas que você montou
  • E que estava encaixada entre pretensão salarial e seu budget”

E assino embaixo.

Recebo milhares de aplicações por vaga que abro hoje em dia, e o tempo meu e do RH só permitem entrevistar algumas pessoas e “botar fé” em 1 que mais se destacou e cumpriu os pontos acima.

Nem sempre acertamos, mas maioria das vezes sim – só que é impossível afirmar que é a melhor pessoa possível e que não deixamos uma boa aplicante de lado nos milhares de Linkedins que chegam.

Até hoje não vi a ideia do processo de hiring ser mais “ciência” que “arte ou intuição”, ainda acredito que seja muito manual e via julgamentos humanos. 🏔

Os ratos de Richter

Li no Twitter e trouxe aqui para registro. Ótima história sobre fé, sobre acreditar, sobre ter esperança:

“Na década de 1950, o professor universitário Curt Richter conduziu um experimento cruel com ratos para testar por quanto tempo eles conseguiam se manter à tona na água.

Richter primeiro pegou 12 ratos, colocou-os em frascos meio cheios de água e observou-os se afogarem. O vidro do frasco era muito grande, portanto, os ratos não conseguiam se agarrar às laterais nem pular para fora.

Em média, eles desistiam e afundavam após 15 minutos.

Então, Richter repetiu o experimento com uma reviravolta. Pouco antes de os ratos desistirem devido ao cansaço, os pesquisadores os retiravam da água, secavam-nos, deixavam-nos descansar por alguns minutos e depois os colocavam de volta para uma segunda rodada de natação.

Na segunda tentativa, mesmo depois de terem nadado até o esgotamento apenas alguns minutos antes, os ratos aguentaram, em média, 60 horas!

Os resultados de Richter mostraram que retirar os ratos da água pouco antes de se afogarem fez com que esses mesmos ratos nadassem aproximadamente 240x mais tempo quando foram colocados na água novamente. Um dos ratos chegou a durar incríveis 81 horas.

A conclusão tirada foi que, como os ratos ACREDITAVAM que seriam eventualmente resgatados, eles conseguiram forçar seus corpos muito além do que anteriormente julgavam impossível.” 🏔

Sistemas x Objetivos

Já postei algumas vezes sobre Sistemas x Objetivos (Metas) mas aqui vai uma nova roupagem do tema trazido por Scott Adams:

“Um objetivo é um resultado específico que você alcança ou não em algum momento no futuro. Um sistema é algo que você faz regularmente e que aumenta suas chances de felicidade a longo prazo.

Se você faz algo todos os dias, isso é um sistema. Se você está esperando para alcançar isso algum dia no futuro, é um objetivo.

Se você alcança seu objetivo, comemora e se sente ótimo, mas apenas até perceber que acabou de perder aquilo que lhe dava propósito e direção. Suas opções são sentir-se vazio e inútil, talvez aproveitando os frutos do seu sucesso até que eles o entediem, ou definir novos objetivos e reentrar no ciclo de falha permanente antes do sucesso.

Pensar em objetivos e sistemas como conceitos muito diferentes tem poder. Pessoas orientadas para objetivos existem em um estado de falha contínua antes do sucesso, na melhor das hipóteses, e falha permanente, na pior, se as coisas não funcionarem. Pessoas orientadas para sistemas têm sucesso sempre que aplicam seus sistemas, no sentido de que fizeram o que pretendiam fazer.

As pessoas focadas em objetivos estão sempre lutando contra a sensação de desânimo a cada etapa. Já as pessoas focadas em sistemas se sentem bem toda vez que aplicam seu sistema. Essa é uma grande diferença quando se trata de manter sua energia pessoal na direção certa.” 🏔

Mini-otimizações não ganham jogo

De Sam Altman, hoje CEO do OpenAI, em 2013:

“Startups falam muito sobre otimização—testes A/B, melhorias no produto, funis de conversão, campanhas de e-mail, etc. Essas estratégias costumam gerar ganhos de 10% e podem ser ainda maiores quando combinadas.

Isso é ótimo, mas só se o negócio já estiver funcionando. Se ninguém ama o seu produto, perder tempo otimizando outras áreas não faz sentido. É frustrante ver empresas focadas em pequenos ajustes enquanto ignoram o problema real: mesmo que melhorem tudo um pouco, crescerão apenas 2X, quando precisariam crescer 100X.

O perigo está em gastar toda sua energia em melhorias incrementais quando, na verdade, o que você precisa é de uma mudança radical.

Antes de investir tempo e dinheiro em otimizações (ou anúncios), pergunte-se: Vale a pena, mesmo se tudo der certo? Na maioria dos casos, isso só faz sentido quando a empresa já está bem estabelecida.

Até lá, o foco deve ser criar um produto que as pessoas realmente amem—e garantir que há um mercado grande o suficiente para isso.

Startups sempre me perguntam como crescer mais rápido. Minha resposta? “Crie um produto incrível, e o crescimento virá.” A forma mais sustentável (e barata) de crescer é pelo boca a boca.” 🏔