Um bom relato de amizade

Esses dias perguntei pra um amigo:

“Por que as pessoas, quando sabem que estou pra lançar meu livro de Customer Success, costumam falar:

‘Eu quero o meu autografado!'”?

Maioria delas são pessoas que tem fácil acesso a mim, amigos e familiares muitas vezes. Não entendo essa vontade de ter um autógrafo – e pior ainda, não entendo como vou conseguir autografar esses livros, que são sob demanda”.

E meu amigo respondeu o que acabou virando um bom relato de amizade:

“Existem pessoas que marcam a nossa vida. São ídolos ou pessoas que simplesmente nos inspiram. Como imagino que marcaste a vida de muita gente por alguns motivos, seja conselhos ou jeito de ser, isso tem valor.

Eu pessoalmente gostaria de ter essa dedicatória pois o mundo dá voltas, podemos estar morando em cidades ou países diferentes e a vida poderá nos afastar. E algum dia acontecerá de nunca mais nos vermos pessoalmente.

Ter um livro que posso ter na estante e daqui a 30 anos olhar e falar: ‘Meu grande amigo que fez'” e puxar a dedicatória, tem seu valor. Quando a pessoa significa para gente, essas coisas têm valor”.

E a partir dessa resposta não mais indagarei a motivação por trás de autógrafos do livro. Fez sentido e me deixou mais feliz por saber que tenho um bom amigo como este.

Para consolo de quem leva uma vida intensa

Vida intensa não é sinônimo de “viver como se não houvesse amanhã”.

Vida intensa, para mim ao menos, significa ter intensidade nas ações e propostas que abraçamos. Amigos, compromissos, agenda, futuro, relacionamento, Igreja, trabalho, música, conteúdos… Ter uma vida bacana, que às vezes se torna pesada com a quantidade de “sim’s” que damos, mas que vale a pena ser vivida.

Hoje, acho que se desse “não” para tudo e fosse essencialista na raiz não seria tão feliz quanto sou.

Pois bem, li uma frase de Hunter S. Thompson, jornalista americano falecido em 2005, que me consolou:

“A vida não deve ser uma jornada para o túmulo com a intenção de chegar em segurança em um corpo bonito e bem preservado, mas sim derrapar em uma nuvem de fumaça, completamente acabado, esgotado e proclamando em voz alta: ‘Uau! Que viagem!”

What a ride!

Por que não me adaptei ao Apple Watch?

Ao desejar me tornar um corredor melhor, comprei um Apple Watch meses atrás.

O objetivo era conseguir controlar melhor meu pace, controlar corridas, além de ter um relógio bonito e adaptável.

Problema 1: Não sou uma pessoa de notificações

A primeira coisa que fiz foi desativar todas as notificações, afinal não tenho notificações nem no celular (nunca tive!) que dirá num relógio de pulso. Se eu trabalhasse na rua e atendesse-respondesse mensagens por ali, seria o ouro. Mas trabalho com notebook o dia inteiro.

Acho que ele perdeu bastante seu dinamismo planejado pelos PMs da Apple só aí.

Problema 2: Lembrar de carregar

Ter mais um “filho” para carregar é mais uma task pro dia a dia. Volta e meia esquecia e não conseguia usar.

Problema 3: Não fez diferença na corrida

Concluí que o Nike Run (App que uso pra corrida) estava a um botão de distância de eu fazer o mesmo que faria no relógio, já no celular.

Os 3 pontos acima foram o bastante para concluir que foi uma compra equivocada! Resolvi então gastar o dinheiro com um novo par de Airpods que são absurdamente úteis para minha vida.

Ao mesmo tempo conheço pessoas que acham uma experiência fantástica e faz uma diferença enorme no gerenciamento de exercícios, trabalho e rotina, mas para mim definitivamente não fez sentido. Até!

Pode-se fazer melhor

Ouvi uma ideia de Galvão Bueno no ótimo canal “Um assado para…” de Duda Garbi.

Ele comentou que Boni, chefão da Globo, tinha o costume de falar: “Pode-se fazer melhor”.

Exemplo: Galvão arrasava numa narração, cumpria seus objetivos, entregava o que era pedido e após a transmissão, Boni o falava:

“Muito bom, mas lembre que pode-se fazer melhor”

E o narrador comentou que mostra essa frase diariamente para os funcionários da sua vinícola.

Achei interessante. A ideia de evolução contínua, de não se bastar, em forma de um simples mantra. Vou tentar levar pra vida!

O novo sempre vem

Como um quase-Cientista Social, adoro o “Mito da Caverna” de Platão e venho pensando bastante sobre o assunto, mas o relacionando com feedbacks.

Todo negócio, projeto, ideia tem usuários, clientes, participantes que parecem que estão em uma caverna.

Essa caverna tem características bem específicas: pessoas que até são ou foram relevantes, mas nem tanto quanto o tamanho do mundo que existe fora da caverna.

As pessoas da caverna tem uma visão escurecida das coisas. Não conseguem ver o todo, o que há no mundo lá fora, não são iluminadas pelo sol. Muitas vezes se escondem atrás de fakes e todas as vezes somente aceitam ideias das outras pessoas que vivem na própria caverna.

Claro, as pessoas de dentro da caverna já se acostumaram com a escuridão e dificilmente pensarão em inovação, novidades, e novos tempos. Elas estão presas lá dentro.

Negócios ou projetos que param para ouvir as pessoas de dentro da caverna, tendem a patinar ou permanecerem os mesmos por muito tempo. E é exatamente saindo da caverna e do conforto que conseguimos enxergar.

Nunca paralise seu sonho, seu modelo de negócio, seu trabalho de longo prazo por quem vive na caverna! Se dependesse deles, estaríamos todos na escuridão. Como Cortella cita, que não dirijamos o carro de nossos projetos olhando pro retrovisor, e sim para frente, pois bem completa Belchior, na canção “Como nossos pais” o, “o novo sempre vem”.

Qual sua opinião?