“Morra sem nada” (Bill Perkins) – Frases de Livros

Ótimo livro! Recomendação de minha ex-chefe Nara Vaz, nos ajuda a refletir sobre dinheiro, legado, herança e vários pontos que nunca tinha parado para pensar.

Seguem as melhores frases:

A moral da fábula? Há momentos para trabalhar e momentos para brincar. Grande lição. Mas quando é que a formiga pode brincar?

Regra número 1: Maximize suas experiências positivas

muitas pessoas adiam a gratificação por muito tempo, ou mesmo indefinidamente. Elas adiam o que querem fazer até que seja tarde demais, economizando dinheiro para experiências de que nunca desfrutarão.

O que defendo, sim, é decidir o que faz você feliz e depois direcionar seu dinheiro para realizar as experiências de seu agrado.

Para aumentar a realização da vida como um todo, é importante que vivamos cada experiência na idade certa.

“Você é idiota? Para que economizar esse dinheiro?” Foi como um tapa na cara. Ele continuou. “Você veio aqui para ganhar milhões”, disse ele. “Sua capacidade de ganhar mais vai aparecer. Ou você acha que vai ficar ganhando 18 mil por ano pelo resto da vida?” Ele estava certo. Eu não havia aceitado um emprego em Wall Street para ganhar tão pouco e era quase certo que ganharia mais nos próximos anos. Então, por que guardar aquela porcentagem aleatória da minha modesta renda para o futuro?

É claro que eu não poderia prever a magnitude da minha renda futura. Mas uma coisa é certa: eu estava correto em confiar na direção dos meus ganhos. Eu não sabia que ganharia milhões, mas com certeza sabia que ganharia mais que 18 mil dólares por ano. Na verdade, eu poderia ganhar mais até se tivesse virado garçom.

qualquer quantia de dinheiro que tenhamos ganhado com nosso trabalho representa a quantidade de energia vital que gastamos para ganhá-lo. Essa verdade se mantém, não importando quanto ou quão pouco nosso trabalho pague. Portanto, mesmo que ganhemos X por hora, gastar esse X também significa gastarmos o equivalente a uma hora de nossa energia vital.

um salário mais alto nem sempre significa mais renda real por hora. Por exemplo, uma pessoa que ganha 40 mil dólares por ano pode, na verdade, ganhar mais por hora do que alguém que ganha 70 mil dólares por ano. Como isso é possível? Mais uma vez, tudo é questão de energia vital. Se o trabalho de 70 mil demanda mais em termos de energia vital — o tempo gasto em uma longa viagem até o local de trabalho, o custo dos tipos de roupas que você precisa para se apresentar lá e, claro, as horas extras que você precisa consumir no trabalho em si —, então a pessoa que ganha o salário mais alto geralmente sai mais pobre no final. Essa pessoa que supostamente ganha mais também tem menos tempo para aproveitar o dinheiro que está ganhando. Portanto, comparando funções, é realmente importante levar em consideração esses custos ocultos, embora essenciais.

gosto de manter um certo peso na balança, então, quando olho para um biscoito, faço a conversão dele em tempo gasto na esteira.

se não tivéssemos que trabalhar para ganhar dinheiro, a maioria de nós encontraria formas mais agradáveis de usar o tempo.

Muitos estudos mostraram que gastar dinheiro em experiências nos deixa mais felizes do que gastar dinheiro em coisas. Ao contrário das posses materiais, que parecem emocionantes no início, mas em geral se depreciam rapidamente, as experiências ganham mais valor com o tempo: elas pagam o que chamo de dividendo de lembranças.

Mas Jason estava decidido, então pegou um voo para Londres, nervoso e animado por viajar sozinho com um passe de trem Eurail e sem roteiro definido. Quando ele voltou, alguns meses depois, não havia diferença perceptível entre a renda dele e a minha, mas as fotos e histórias de suas experiências mostravam que ele estava infinitamente mais rico por ter viajado.

O ponto principal aqui é que sua vida é a soma de suas experiências. Isso significa apenas que tudo o que você faz, todas as vivências diárias, semanais, mensais, anuais e únicas que você tem vão sendo acrescidas a quem você é. Quando olhar para trás, a riqueza dessas experiências será a medida de avaliação sobre quão plena foi a vida que você levou.

O negócio da vida é a aquisição de lembranças. No final, é tudo o que há.

Quando o corpo já está frágil demais para realizar muitas coisas, ainda é possível olhar para o que foi vivido e sentir muito orgulho, alegria e o sentimento controverso da nostalgia.

Pense em alguma das melhores férias que você já teve, e digamos que ela tenha durado uma semana inteira. Agora pense em quanto tempo você gastou mostrando fotos daquela viagem para os seus amigos em casa. Acrescente a isso todas as vezes que você e as pessoas com quem viajou relembraram aquela viagem e todas as vezes que você mesmo pensou sobre isso ou deu dicas a outras pessoas que estavam pensando em conhecer o mesmo destino. Todas essas experiências residuais da experiência original são os dividendos de lembranças, e eles se acumulam.

Mas se você quer comprar esse imóvel só para deixá-lo parado sem fazer nada além de esperar a valorização do capital investido, então quem se importa se você vai ganhar 3% a mais com ele? Não há nada de especial ou verdadeiramente transformador em um ganho extra de 3% com imóveis no exterior. É só mais um entre um milhão de tipos de investimentos que você poderia fazer. Esses 3% extras são ainda mais insignificantes quando você começa aos 50 anos. Investir em experiências, por outro lado, pode mudar a sua vida de verdade, mesmo aos 50 anos.

Filhos limitam nossa forma de gastar dinheiro e tempo. Tenha em mente que cada escolha que você faz afeta as escolhas subsequentes, e ter filhos é o exemplo mais comum disso.

anos de aceleração (go-go), anos de desaceleração (slow-go) e anos de restrição (no-go). A ideia é que, quando se aposenta, você está ansioso para viver todas as experiências que adiou até aquele momento e ainda (na maioria dos casos) tenha saúde e energia para vivê-las. Esses são os seus anos de aceleração. Depois, normalmente aos 70 anos, você começa a desacelerar à medida que risca alguns itens de sua lista de desejos e sua condição física decai. E mais tarde ainda, aos 80 anos ou mais, você não tem muito o que fazer, não importa quanto dinheiro ainda tenha. Como disse um consultor de planejamento de aposentadoria: “Meu pai tem 86 anos e não quer ir a lugar nenhum, só ficar perto de casa.”

Que situação triste: ali estava alguém que, durante muitos anos, mal tinha o suficiente para alimentar a si mesma e aos seus filhos, ao mesmo tempo que tinha pais com muito dinheiro, mas que, como tantos outros em nossa cultura, preferiram esperar até morrer para oferecer a ela.

Seja como for, Virginia aprendeu com a experiência dos pais: não espere morrer para doar seu dinheiro. Com os seus cinco filhos e enteados, com idades entre os 29 e os 43 anos, ela e o marido fazem questão de oferecer dinheiro a eles o quanto antes, de acordo com suas necessidades. “Se você recebe [o dinheiro] quando tem 30 anos, pode comprar uma bela casa e criar seus filhos no ambiente em que deseja criá-los, e não ter que lutar como eu fiz”, explica ela, com razão.

À medida que envelhecemos, nossa saúde piora e nossos interesses diminuem gradualmente, bem como o desejo sexual e a criatividade.

a serventia, ou a utilidade, do dinheiro diminui com a idade.

Quando você é bebê, não há felicidade maior do que sua mãe e o berço. De certa forma, a quantidade de proveito que os bebês obtêm do dinheiro é muito semelhante à que os idosos obtêm. O dinheiro é quase inútil no início e no final da vida.

três princípios básicos que as pessoas precisam para aproveitar a vida ao máximo: saúde, tempo livre e dinheiro.

Eu preferia passar uma manhã de sábado andando de patins no Central Park e tomar um brunch no Sarabeth’s em vez de fazer faxina no apartamento. Hoje eu agradeço a Deus por ter escolhido gastar esse dinheiro, porque agora tenho lembranças duradouras de muitos finais de semana maravilhosos.

Nós assistimos juntos muitas e muitas vezes. Mas então, um dia, quando minha filha mais nova tinha 10 anos, sugeri que assistíssemos ao filme de novo e, para minha surpresa, ela simplesmente não estava mais interessada. De repente, ela se achava velha demais para aquilo! Se alguém tivesse me dito que naquela data minha filha deixaria de querer assistir ao filme do efalante, provavelmente eu teria assistido muito mais vezes com ela.

morremos muitas mortes ao longo da vida: o adolescente em você morre, o universitário em você morre, o solteirão morre, a sua versão que é pai de uma criança morre, e assim por diante. Depois que cada uma dessas minimortes ocorre, não há como voltar atrás. Talvez o termo “morrer” seja um pouco pesado, mas a ideia é esta: todos nós continuamos avançando, progredindo de um estágio ou fase da vida para o próximo. Sei que isso pode ser meio difícil de encarar, mas pense pelo lado bom: temos muitas vidas para viver, desfrutar e maximizar!

a maioria das pessoas simplesmente sente que não é preciso ter pressa para as coisas que são de casa. Elas agem como se sempre fosse possível visitar aquele museu, aquela praia próxima ou aquele amigo em qualquer outro momento. Como resultado, passamos muitas noites assistindo TV e desperdiçamos fins de semana. Quando algo parece abundante e infinito, a verdade é que nem sempre valorizamos. Mas a verdade é que o tempo disponível para cada fase da vida não é tão abundante assim, e certamente não é ilimitado.

Se dividir o tempo em intervalos para toda a sua vida parece um pouco cansativo, basta fazer o exercício com três intervalos de tempo cobrindo os próximos 30 anos. Saiba que você sempre pode acrescentar mais coisas à sua lista, e sugiro que você faça isso bem antes que a sua idade e a sua saúde se tornem um fator decisivo.

Se você tem filhos, pense na sua própria versão da minha história do filme do ursinho Pooh: qual experiência você gostaria de ter mais vezes com eles nos próximos um ou dois anos, antes que essa fase da vida de vocês chegue ao fim?

Muitos de nós fomos treinados para pensar que a estratégia correta para começar a usar nossas economias deve ser baseada em números — isto é, que quando atingirmos um determinado montante em poupança, poderemos então nos aposentar e começar a viver com essas economias. E não faltam sugestões sobre qual deveria ser esse número. O conselho mais simplista, que não pode estar certo, é que todos busquem um valor único, como 1 milhão de dólares, por exemplo, sem importar quem você é ou onde vive.

do meu ponto de vista, os anos que você passa ganhando aqueles 500 mil dólares extras não compensam (e muito menos superam) o número de pontos de experiência que você perdeu trabalhando por mais dinheiro em vez de aproveitar esses cinco anos de tempo livre.

Se você pegar duas pessoas com idade cronológica de 50 anos, uma pode ter a idade biológica de uma pessoa de 40 anos, enquanto a outra tem a idade biológica de uma pessoa de 65. A primeira, “mais jovem” de 50 anos (vamos chamá-la de Anne), não só viverá mais do que a “mais velha” e menos saudável de 50 anos (Betty), mas também será capaz de desfrutar tanto de atividades físicas quanto mentais até uma idade mais avançada. Com mais anos proveitosos pela frente para desfrutar das experiências, Anne deveria planejar um ápice posterior ao de Betty, o que significa que Anne vai precisar continuar aumentando suas economias por mais tempo do que Betty, antes que ela possa começar a gastar seu patrimônio líquido até chegar a zero.

“Estou feliz que você esteja satisfeito. Continue trabalhando e ganhando mais dinheiro, mas não se esqueça de gastá-lo agora! Se você quiser doar dinheiro para sua escola ou faculdade, faça isso agora. Se você quer dar dinheiro aos seus filhos e futuros netos, comece a fazê-lo agora. (Para crianças que ainda são muito pequenas, crie um fundo fiduciário.) Quanto ao restante, gaste para ter a melhor vida possível para si mesmo.” Quando digo isso a Andy, ele explica que seus gostos não são caros. Ele afirma que leva um estilo de vida bastante tranquilo e modesto. Então eu retruco: “Como você sabe quais são seus gostos se, na prática, você não fez muita coisa além de trabalhar e criar os filhos?” A verdade é que o negócio de Andy tem sido uma parte tão importante da vida dele e exigiu tanta atenção que ele simplesmente não tem disposição para pensar em maneiras únicas, novas ou estimulantes de gastar esse dinheiro.

o economista comportamental Meir Statman disse que considera que as viagens em classe executiva valem cada centavo, mas não pensa o mesmo em relação a refeições requintadas. “Posso pagar por uma refeição de 300 dólares, mas isso me faz sentir estúpido, como se o chef ficasse lá atrás rindo muito da minha cara.”

viva a sua vida ao máximo agora: busque experiências de vida memoráveis, dê dinheiro aos seus filhos no momento em que esse dinheiro puder ser mais proveitoso para eles, doe dinheiro para instituições filantrópicas enquanto ainda estiver vivo. Essa é a melhor maneira de viver a vida. Lembre-se: no final das contas, vivemos para criar lembranças.

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