Já tive a experiências de palestrar para equipes internas de empresas.
Falei sobre vida, carreira, startups, escala, Customer Success, enfim. Assuntos que posso colaborar.
Especialmente em tempos remotos, quando sou chamado e dou o “sim” para a palestra, fui percebendo que:
- Pela correria, poucas vezes sabia da situação e desafios daquela empresa, ou seja, se minhas ideias estavam muito avançadas ou muito cruas pelo que viviam. Infelizmente não consigo fazer calls e aprofundamento da equipe o bastante para saber como montar algo perfeito pro momento deles.
- Focava em passar maior parte do tempo falando, com slides, e passando o conteúdo que tinha que passar, muitas vezes conteúdo que já tinha pronto ou slides que já usei em cursos anteriores, etc.
- Na escala “Benjamin Bloom” (se você não conhece essa teoria, passe a conhecer) a palestra acabava ficando na escala lá debaixo da pirâmide, no “Compreender” ou apenas “Lembrar”:
Um belo dia resolvi fazer um teste.
Falei pra responsável da empresa “Peça pro pessoal que vai participar da palestra escrever num Formulário, Planilha ou em algum lugar as principais perguntas e desafios que passam na vida real por aí” e fazemos num esquema diferente:
- Por 15min eu falo, dou uma introdução ao assunto
- No tempo que sobrar, respondo as perguntas deles (o famoso modelo Q&A – ou Questions and Answers)
Sendo assim conseguimos evoluir para as partes mais altas da pirâmide da Taxonomia de Bloom, dependendo da resposta: “Aplicar”; “Analisar”; “Avaliar” e quem sabe até “Criar” futuramente algo a partir do que foi debatido.
Portanto, meu modelo hoje é esse. Mais útil e acionável pra todos da empresa e com output muito mais claro para ambas as partes.
Não à toa Podcasts nesse modelo são muito acionáveis, como o Customer Success Lab e o Pergunte ao VC por exemplo. Q&A, afinal é um modelo que gosto bastante.
Abraços!