Status social do cliente como estratégia de retenção

“Pessoas gastam dinheiro de maneiras previsíveis:

⏰ se salva tempo, as pessoas vão pagar

💰 se gera receita, vão pagar mais ainda

🎯 se resolve uma dor real, vão pagar mês a mês

🫅 se trouxer status, vão pagar sempre”

by Greg Isenberg

Em SaaS B2B reflito muito sobre o ponto do status 🫅.

Aqui eu traduziria para “reconhecimento na empresa; projeto bem sucedido; promoção; aplausos” e por aí vai.

A pergunta que temos que nos fazer é: como minha solução dá novos horizontes à carreira do usuário do meu produto? Aqui moram oportunidades bem interessantes. 🏔

Sobre dizer: “E daí?” para números inúteis

Ouvi um bom Podcast do Abreu com Rodrigo Fernandes e André Gouvinhas.

Rodrigo, já citado inúmeras vezes fez uma ótima provocação que trago aqui:

“Em nossas empresas temos diversas métricas, indicadores, números…

Mas e daí? O que isto está dizendo?

Se não temos uma história para contar sobre esta métrica, elas podem se tornar inúteis.

No início dos anos 2000 víamos muita coisa sobre BI. Abríamos a tela, dezenas de indicadores, e qual ponteiro estavam movendo? Se não tivermos uma pessoa para falar: “E daí?”, não adianta.

Em resumo, temos que traduzir NÚMEROS -> em ESTRATÉGIA”.

Recrute de empresas apenas alguns anos à frente

Essa é uma ideia de Brian Halligan da Hubspot, transcrita no Sunday Drops do Lucas Abreu:

“[…] Contratar pessoas de gigantes como Microsoft ou Google pode gerar um descompasso, já que os desafios delas estão em outra escala.

Tivemos sucesso contratando pessoas de empresas que admiramos e estão apenas alguns passos à nossa frente.”

Eu, Lui, concordo completamente. Os grande acertos de contratação que fiz em 2024 foram um misto disso com contratações que já tinham experiência no segmento da nossa empresa.

E sobre não contratar de empresas enormes e muitos anos à frente, tenho que concordar também. Em Startups, por ex., precisamos de pessoas criadoras e que arriscam. (leia Horowitz, que explora bem diferença entre pessoa criadora x administradora)

Esta espécie de padrão funciona tanto para mim que muitas vezes não preciso do processo seletivo dos sonhos e perfeito – o feijão com arroz que garanta os pontos citados acima misturados com sorte (timing) e intuição, funcionam.

Distribuição > Produto?

Estava ouvindo podcast do Lucas Abreu (Abreu Notes) com o Mineiro, e uma boa discussão foi levantada:

“McDonalds não é o melhor hamburger

Skol não é a melhor cerveja

Bradesco não é o melhor banco

TOTVS não é o melhor software

Mas todos eles sabem distribuir seus produtos, sabem vender”

Achei interessante.

Acho que Produtos insurgentes (como Startups) ganham força nesse sentido.

Se depender de mim, seria inimaginável pensar em implantar TOTVS hoje em dia, comparada a um Software eficiente, sem burocracia e com times de clientes renovados.

A distribuição está mais “democrática” pois em poucos segundos conseguimos entender quem são concorrentes daquela solução, por exemplo, e o jogo vai mudando.

Hoje Produto ganha muito mais força, mas para mim Distribuição ainda é a rainha.

Até!