Foto: Kelly Slater back in the days. 30 anos competindo em alto nível no WCT, exemplo de disciplina e constância.
Esses dias postei sobre uma frase que colocaria em um outdoor.
Escolhi “Disciplina é liberdade”, atribuída a Jocko Willik neste livro.
Então resolvi me aprofundar mais nessa máxima, que pra mim centraliza inúmeros pontos dentro da nossa vida.
Pegando exemplos práticos, é como se fosse uma fórmula exata:
- Se sou disciplinado na minha carreira, logo terei liberdade financeira
- Se sou disciplinado como aluno, logo vou aprender mais rápido que os outros
- Se sou disciplinado com exercícios, logo gozarei de saúde pra dar e vender
- Se sou disciplinado com alimentação, logo viverei melhor
- Se sou disciplinado com horários, logo consigo organizar meu dia, minha semana, minha vida
Disciplina para as coisas certas é igual a liberdade. A maturidade na vida nos mostra o que são essas “coisas certas”. Um misto de bom senso + nossa consciência, como se a maturidade trouxesse à tona aquele famoso “Grilo Falante” do Pinóquio. Quando a maturidade chega, nós sabemos exatamente em quais momentos estamos deixando a disciplina de lado, por exemplo.
Claro que a indisciplina às vezes faz parte da vida: comer aquele Mc Donalds; ir dormir um pouco mais tarde para ver aquele seriado bacana; ou até faltar a academia ou não correr durante uma semana – mas quando isso se torna regra e não exceção, teríamos um efeito reverso. Algo como:
“Indisciplina é sua própria prisão”
Com a indisciplina como regra, invariavelmente paramos de crescer na carreira; paramos de aprender; temos menos disposição a ouvir e nos adaptarmos; nossa saúde é prejudicada, e tantos outras consequências. Inclusive, as gerações mais novas, incluindo a minha, tendem a confundir felicidade com facilidade. A vida realmente não é fácil, mesmo que essa impressão exista pois temos o mundo na palma das nossas mãos.
Naval, sobre o quesito saúde deixa clara a importância disso: “Acho que malhar todos os dias me deixou mais feliz. Se você tem paz de corpo, é mais fácil ter paz de espírito.” e completa: “Minha antiga definição era “liberdade para”. Liberdade para fazer o que eu quiser. Liberdade para fazer o que eu quiser, quando eu quiser. Agora, a liberdade que procuro é a liberdade interna. É “liberdade de.” Livre de reação. Liberdade de sentir raiva. Liberdade de estar triste. Liberdade de ser forçado a fazer coisas.”
Concluindo, as pessoas que mais respeito em diversos dos quesitos aqui citados: saúde, alimentação, vida e carreira, família e afins, ou são disciplinadas ou por um longo período da vida foram disciplinadas para conquistarem a liberdade almejada.
Percebo que as renúncias e sacrifícios que compõe essa disciplina em questão não são tão compartilhados por aí quanto os momentos de lazer, dando a impressão que é mais fácil que parece, mas não é.
Caso você esteja lendo isso e não tem uma vida fácil com atalhos e afins, sugiro pegar carona nessa ideia também, independente do que você faça – e pode deixar que o tempo vai se encarregar de te dar o retorno esperado.
Até a próxima!