Uma grande frase do ator Ashton Kutcher no livro de Tim Ferriss:
“Postar sobre isso não adianta nada. […] Muitas pessoas pensam que estão apoiando uma causa, e a única coisa que estão fazendo é postar sobre isso nas redes sociais. Fazer algo é fazer algo, todo o resto é apenas conversa.”
Postar não é viver.
Postar é como responder a pergunta: o que eu (meu ego) quer que os outros vejam. Como quero parecer em frente aos outros. Qual “eu”, vou mostrar ao mundo. Aos amigos e nem tão amigos. Aos chefes e colegas. À família.
Nas redes sociais posso ser um ativista. Um benfeitor. Um filósofo. Uma pessoa que aproveita a vida ou uma pessoa estudiosa. Posso ser tudo.
Quando posto algo visto a máscara que mais me convém.
Mas… Quando as luzes do palco se apagam, que pessoas ajudo? Que causas defendo? Como faço pra tornar a vida das pessoas um pouquinho melhor?
E nem digo uma missão complexa como erradicar a fome na África. Mas ao menos ajudar pessoas do seu bairro, do bairro vizinho, da redondeza. Já é um comprometimento e tanto!
Diria o autor de roteiros Steven Pressfield: “Trabalho real e satisfação real vêm do oposto do que a internet oferece”.
Pergunta final: o que faltaria pra desprender mais tempo e-ou dinheiro para causas nobres sem pensar que a moeda de troca é mostrar essa boa atitude ao mundo?