Sobre Jobs, Woz, Naval e King

Animado com a possibilidade de construir um escritório em casa, após 3 anos de home office, resolvi decorá-lo.

Inicialmente escolhi fazer um quadro, simples, mas que me inspirasse.

Conheci o trabalho da Quadrorama e decidi que ao invés de frases, faria algo mais simples: botaria fotos de pessoas inspiradoras. 

O quadro ficou assim, e abaixo detalho o que cada um deles representa pra mim, por ordem das fotos:

Steve Jobs = Sonhar grande

Jobs, co-fundador da Apple me faz pensar em transformar coisas intangíveis em tangíveis; conceber um mundo que antes não existia mas ajudei a existir; transformar o duvidoso em certo; sonhar grande e construir coisas grandes; me misturar com pessoas que sonhem grande também e ajudar o sonho grande deles. 

Steve Wozniak = Trabalhar duro

Woz, parceiro de Jobs nos primeiros anos de Apple me faz refletir o trabalho silencioso dos bastidores, aquele trabalho que quase ninguém percebe mas que dará frutos à longo prazo. De construir sistemas para a vida, e não somente metas. De crescer mais do que aparecer. De construir a vista da montanha que quero ver através de suor e esforço.

Naval Ravikant = Refletir para se reinventar como pessoa

Naval, indiano investidor e filósofo nas horas vagas me faz pensar em refletir a vida, o valor das pequenas coisas, e a importância de gerir energia, gerir tempo e grandes implicações que isso tem para jogar o jogo da vida no longo prazo. Me faz pensar em construir “liberdade de…” ao invés da ilusão da “liberdade para…” e me faz lembrar porque sou apaixonado por tecnologia.

Martin Luther King Jr = Buscar a verdade e o que é certo

Dr. King me lembra de ser uma versão melhor que eu mesmo. De lutar pelas coisas certas, de lutar para ser uma pessoa verdadeira e buscar justiça. De lembrar que existem pessoas que não tiveram as mesmas oportunidades que tive, e fazer algo sobre isso. De fazer a diferença no mundo e de abraçar projetos que façam a diferença no mundo, mesmo que externos à empresa que trabalho. De sonhar com um mundo menos desigual e dar parte da minha vida à isso.

E pra você, quais seriam as pessoas inspiradoras que escolherias para um quadro nesse estilo? 

Até a próxima!

O mundo não é lean, e tudo bem

Esse post vai de encontro com outro post meu: “A vida não é tão otimizável”.

Ao assistir o fantástico documentário “Get Back” dos Beatles na Disney+ concluí: o mundo não é lean (leia-se: o mundo não é enxuto em ações; as coisas não são rápidas como poderiam ser).

Em primeiro lugar: meu primeiro CD da vida foi “Let it Be”, que acabou sendo o output de todo o documentário. Sou fã incondicional e admito que musicalmente, tirando Mamonas Assassinas e Dazaranha, eles foram minha primeira referência.

Recentemente tenho percebido que maioria das vezes precisamos fazer certo esforço para obter retorno de fornecedores, alguns clientes e empresas em geral. Quase uma batalha.

Meu casamento, em sua parcela burocrática, se resumiu nisso: uma batalha para conseguir fornecedores certos entregando o que deveriam no tempo certo. Deu certo? Sim – única e exclusivamente porque despendemos muito tempo para fazer dar.

Se tratando dos Beatles jurei que a coisa, mesmo em 1969, era mais organizada. E não era. Era uma bagunça completa que envolveu inclusive George Harrisson pedir demissão há poucos dias do show por discordâncias.

Entendi que o mundo não é lean. O mundo não tem ações e processos enxutos. As reuniões normalmente se arrastam. Reuniões que não precisavam ser reuniões vão ser sempre marcadas. As pessoas não são tão objetivas. As pessoas não sabem o que querem. 

Pelo menos descobri o grande motivo por não ter interesse mínimo de sair do setor de Startups-Tech: ter que me readequar ao ritmo paralisante de pessoas não objetivas no trabalho. 

Por outro lado…

Que bom que o mundo não é tão lean assim.

Acho que o mundo ficaria mais chato se inteiramente pensasse assim. Vale a pena ler “Vamos comprar um poeta”, que reflete exatamente a relação da poesia/beleza/inutilidade x mundo guiado por dados/data driven/onde o inútil não tem vez e refletir.

Que sejamos lean, mas não o bastante para repetirmos o que disse o personagem Homem de Negócios de Saint Exuperry: “500 milhões de… eu não sei mais… Tenho tanto trabalho. Sou um sujeito sério, não me preocupo com ninharias!” pois Deus se esconde nas ninharias da vida.

Até mais!

A vida não é tão otimizável

Concordo quase 100% com tudo que Naval Ravikant fala e escreve.

O grande investidor indiano-americano é um verdadeiro filósofo dos tempos modernos e as noções que ele tem unindo teoria e muita prática fazem muito mais sentido do que alguns dos antigos “pensadores”. 

Mas uma das frases que muito me fez refletir recentemente foi:

“Qualquer pessoa que me conhece há muito tempo sabe que minha característica definidora é uma combinação de ser muito impaciente e obstinado. Eu não gosto de esperar. Eu odeio perder tempo. Sou muito famoso por ser rude em festas, eventos, jantares, onde no momento em que descubro que é uma perda de tempo, parto imediatamente.”

Acontece que às vezes nem tudo é tão otimizável. 

Uma janta em família, um aniversário, um dever familiar. Pode ser um evento chato, mas que significa muito para alguma pessoa. 

Digo, muitas vezes não vamos nos divertir absurdamente no aniversário de 3 anos de uma prima em um local de festas de crianças com pessoas vestidas de super heróis e coisas do tipo. Mas vai ser importante pra alguém e às vezes aprendi que devemos abrir mão para isto.

A vida não é tão otimizável assim. 

Consciência profissional é diferente de ser “workaholic”

Nesta pandemia muito temos ouvido falar sobre a importância de estarmos bem com nós mesmos e nossas emoções.

Não poderia concordar mais.

Conheço pessoas que antes eram workaholics (viciadas em trabalho) e aprenderam como o tempo de lazer, de descanso, tempo livre fez sentido. E até pessoas que passavam muito tempo da vida em deslocamento, e redescobriram trabalho com o home office. E outras que começaram separaram tempo semanal para terapia.

Mas o que me chamou a atenção para escrever esse texto foi outra coisa.

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Qual mesa com regulagem de altura devo comprar?

Essa é uma pergunta que muito me fiz e resolvi ajudar o maior número de pessoas com este post.

Quando visitei a empresa que trabalho, ActiveCampaign em Chicago, me chamaram a atenção as mesas com regulagem de altura, ou seja, mesas para trabalhar de pé ou sentado.

Achei interessantíssimo pelo simples fato que -vamos dizer- 8 horas de trabalho poderiam ser distribuídas em mais de uma posição:

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