Quando nasci, em 1991, o Brasil estava prestes a viver uma grande confusão.
Fernando Collor de Mello estava à toda e Marcilio Marques Moreira havia substituído a famosa Zélia, prima de Collor, como Ministro da Fazenda.
A inflação era de 20% e nem preciso contar o restante da história – confisco das poupanças, impeachment, etc.
A medida que fui crescendo nosso País continuou assim, com alguns períodos de estabilidade e muitos de instabilidade em diversos âmbitos.
E hoje, nem preciso comentar: se eu punha uma certa esperança cristã de que “todo homem é bom”, as decisões políticas e interesseiras nesta pandemia me fizeram ter desesperança sobre o ser humano. Eu acabo a pandemia em uma teoria que mais se aproxima de vivermos um “vale de lágrimas” do que de estarmos em um Céu já aqui na terra.
Diante de todo esse cenário, nascendo, crescendo e vivendo essa confusão chamada Brasil – e após ler ideias de um livro que muito me chamou a atenção resolvi sair um pouco do âmbito startupeiro para responder a pergunta: afinal, o que penso sobre política?
O lado racional x o lado intuitivo
Daniel Kahneman em sua obra “Rápido e Devagar” nos mostra que o ser humano tem dois lados:
a) o intuitivo: rápido, reativo, como um “susto”;
b) o racional: é elaborado, devagar, podemos pensar calmamente sobre.
Outro autor, que explorarei mais aqui, o psicólogo Jonathan Haidt, em “A mente moralista” explora de forma mais profunda ambos os lados através de uma curiosa analogia.
A analogia do homem em cima do elefante
Haidt defende que o elefante representa o lado intuitivo: quando o elefante age, não há muito que o homem (lado racional) possa fazer.
O normal para o ser humano é agir primeiro a partir de sua intuição, como um elefante desgovernado. O normal é não mudar de ideia. O normal é não ouvir o outro. O normal é não se abrir para uma possível complexidade. O normal é não se abrir para o diferente. O normal é se sentir confortável somente com pessoas que pensam iguais a você, sua tribo, e não se abrir a outras ideias – a outros caminhos e pensamentos.
Esta simples analogia de Haidt para mim resume muito o que é política: pessoas agindo através de sua intuição.
E isso cria todos os tipos de polarização possíveis:
Esquerda x Direita
Racismo
Xenofobia
Guerras políticas
Guerras “santas”
Brigas e discussões
…e o output disso tudo é o sofrimento (seu ou do próximo).
E obviamente, por consequência disso tudo, os tempos nos levam a termos no poder sujeitos extremistas e conservadores. Políticos que representam a ideia do “elefante intuitivo” antes do “homem racional”.
Algumas conclusões
Diante de tudo isso, hoje sou cético para a política por ser cético acerca do ser humano, a lá Hobbes e Maquiavel.
Algumas conclusões acerca do tema:
Provavelmente eu morra em um País ainda confuso, com valores morais (como sociedade) e éticos (como indivíduos) duvidosos. Ivan Lins cantou “Desesperar jamais” – e eu corrigiria: “Desesperar jamais, pois meu País vive um eterno desespero político”.
Devo votar no político menos pior – ou que esteja mais aberto ao diálogo e ao novo.
Devo focar tempo e dinheiro auxiliando a minha comunidade, meu “pequeno País”, como em projetos sociais de forma contínua ao longo da vida – ao invés de perder tempo no Twitter passando raiva de políticos ou lamentando do sofá da sala mortes no Oriente Médio quando na favela perto da minha casa tem gente passando fome e frio.
Não devo focar tempo da minha vida acompanhando política além das principais notícias, como no The News (5min toda manhã na minha caixa de entrada) e alguns jornalistas que expressem uma visão inteligente do que acontece. Ficar 100% alheio não ajuda em nada, mas ficar 95% alheio já está bom pra tosse.
Devo educar meus filhos para fazerem desse mundo um lugar melhor.
Devo sempre rezar e torcer por um Brasil melhor, apesar do ceticismo.
Tomara eu estar errado, o Brasil de alguma forma dar certo e no fim da vida poder entoar como fez Elis ao fim do lamento em “Aos Nossos Filhos“:
Muito já escrevi sobre Liderança, especialmente nos desafios que enfrentei dentro da carreira.
Hoje, em outro papel, como liderado as coisas são bem diferentes. As responsabilidades da rotina se voltam a carteira de clientes e a meta e a job é muito mais voltada para si mesmo, mas tudo tem um grande aprendizado envolvido.
Passei mais de 1 ano sendo liderado diretamente pelo time de Chicago da ActiveCampaign até minha amiga e ex-colega de job, Marina Martins, ser promovida a Líder do time de Sucesso do Brasil.
Passados os últimos tempos e todos os desafios que vivi e vivo por conta de problemas de saúde (detalhados aqui), dedico esse post a forma com que minha líder lidou com todas essas situações, através de ações que percebi:
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Oferecer ajuda e tempo do time
Se eu precisasse, e precisei, poderíamos distribuir algumas reuniões com clientes entre o time para que ninguém ficasse na mão. Ter um time colaborativo é perfeito para esses momentos pois podemos contar uns com os outros sempre e quando nos sentimos seguros.
Dar a liberdade para ajustarmos horários
Consegui a liberdade para um ajuste de horários por conta de sessões de tratamento de um dos problemas enfrentados (hérnia de disco).
Prezar pelo momento do descanso-folga
Nos dias de descanso, fins de semana, folgas dadas pela empresa por mais que eu tivesse algumas pendências que poderia botar em dia a ordem foi: descanse! Esse incentivo pro descanso no momento de descanso parece óbvio mas não é – foi uma lição e tanto também para o dia que eu voltar a liderar algum time.
Especialmente, me fazer sentir seguro
Acho que o resumo de tudo é eu me sentir seguro. Estar na emergência de um hospital, mas seguro que minha líder existe, está lá e se precisar tudo vai ser resolvido. Não tem preço!
E isso tudo gera…
Por incrível que pareça, a vontade de fazer reuniões, de auxiliar clientes, de fazer o que precisava ser feito foi maior ainda. Parece que as coisas ganharam um novo propósito, como diria Victor Frankl: “Entre estímulo e resposta há um espaço. Nesse espaço está nosso poder de escolher nossa resposta. E é nela que reside o crescimento e nossa liberdade”.
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Ações como essas, liderando pessoas que passam por alguma situação, são mais difíceis e complicadas do que motivar um time, por exemplo. São ações que necessitam de um profundo desapego, confiança e a certeza de que a saúde vem em primeiro lugar.
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Para coroar isso, ganhei um reconhecimento (logo eu que passei boas horas do mês fora do trabalho!) por ter conseguido bater a meta mesmo com isso tudo:
Então, fica a grande lição de Liderança e o agradecimento a esta nova líder, mas que tanto faz a diferença em minha vida nos bons e nos maus momentos. Essa meta é dedicada a ela!
Fiquei pensando como começar este artigo a partir de um tema inédito neste Blog: futebol.
Há quase 30 anos atrás comecei a ler e escrever por causa de futebol, tive grandes alegrias na vida por causa do futebol e confesso que perdi bastante tempo e energia também por causa de futebol. Conseguiria escrever minha auto-biografia relacionando cada ano que passou com o acontecimento futebolístico respectivo (triste ou feliz), assim como fez Luis Fernando Veríssimo.
Já que abordo profundamente os temas de Vida e Carreira por aqui, trago uma reflexão a partir de um vídeo que foi enviado em um grupo de futebol do Whatsapp esses dias.
Douglas, um ex-jogador que jogou pelo Avaí aqui de Florianópolis numa “resenha” tomando um vinho e contando como foi malandro ao não entrar num jogo que já estavam tomando de 4 (e viriam a tomar 6). Tudo bem conversar, contar causos, todo mundo é livre. Mas o que senti foi repugnante pois sei que existem milhares de torcedores que levam tudo isso muito a sério e que pagam mensalidade. O Avai foi rebaixado naquele ano. Pagou um salário absurdo para o mesmo Douglas, poucos anos depois, contar um pouco mais sobre o quanto não se importava com praticamente nada.
O fato é que esse vídeo me deixou pensativo.
Figueroa: alguém que se importou
Cresci com meu avô contando causos futebolísticos. Bom gaúcho que é, contava como era a época do chamado “Rolo Compressor”, um dos maiores esquadrões já montados no Inter nos anos 40-50 no antigo Estádio dos Eucaliptos. Contava histórias de Tesourinha, Rui, Carlitos, personagens que rondavam minha imaginação desde quando me conheço por gente.
Mas de todas as histórias, a mais marcante é a de 1975, quando o zagueiro chileno Elias Figueroa num faixo de luz, de cabeça, botou a bola pra dentro “cumprimentou Raul” (Plasmann, então goleiro do Cruzeiro) e deu o primeiro título nacional ao colorado.
Era um tempo de um futebol clássico, gracioso, bonito de se ver. Com personagens como esses que deram o sangue e o suor pra fazer com que um time tenha conseguido emergir perante ao eixo Rio-São Paulo de títulos e conquistas, e que iniciou a jornada nacional que depois viria a ser internacional, para fazer jus ao nome do time.
Claro que é utópico achar que “antes todos eram bons; hoje todos são pessoas ruins”. Esse saudosismo não nos leva a nada. Mas que existia mais jogador que se importava com o clube, isso eu acho que posso falar.
O menino tricolor Raphael
A atitude do Douglas e de diversos jogadores como ele vão além de algo que envolve o ROI (Retorno sobre o Investimento) que um clube fez a ele. Vão além de dinheiro. Envolve uma coisa a mais chamada: infância.
Ontem me emocionei ao ver que um menino humilde do Rio de Janeiro, Raphael Magalhães, de 5 anos – que havia pintado a própria camisa do Fluminense na dificuldade de comprar uma, recebeu a camisa do time, deu uma voltinha nas Laranjeiras e ganhou uma carteirinha de sócio mirim. São coisas como essa que me fazem perceber novamente sobre o dom que o futebol tem de despertar sonhos, trazer esperança e fazer a diferença pra crianças que vêem seus ídolos na TV, no rádio ou em campo e os admiram.
O menino Raphael e outros meninos que nascem a cada dia neste Brasil de tanto sofrimento e de tanta pobreza não merecem mais um malandro, um Douglas, merecem um Figueroa. Alguém diferente, que possam se inspirar.
E o que isso tem a ver com minha carreira?
No nosso trabalho, na nossa vida e nossa carreira, ao longo dos anos, sempre existem pessoas nos admirando.
Sempre existem alguns meninos “Raphael” olhando para a gente com respeito, curiosidade, admiração e carinho – seja porque você é uma pessoa veterana, líder ou superior a essa pessoa numa hierarquia organizacional, ou porque você influencia essa pessoa por algum motivo (por exemplo: você é referência em um certo assunto, ou você é parente mais velha dessa pessoa).
Eu admiro muitos “ídolos” secretos no setor de tecnologia, os acompanho e os respeito silenciosamente. E certamente após esses anos também talvez eu seja visto dessa maneira especialmente por alunos e alunas que tenho a honra de colecionar com carinho, acho eu. Quando for pai espero que esse “admirar” dos filhos seja correspondido à altura de minhas ações.
Isso mostra que enquanto envelhecemos, carregamos com a gente uma enorme responsabilidade! A responsabilidade de sermos mais e melhores profissionais para as pessoas novatas que cruzam nosso caminho.
Que sejamos pessoas boas, éticas, verdadeiras. Que consigamos fazer o nosso melhor, fazer o bem e sempre entender que cada atitude nossa tem um impacto enorme em muitas pessoas que estão ainda “pintando sua camisa à mão” mas loucos para vestir uma “camisa oficial” de acordo com o sonho que sonharam.
E pelas nossas limitações também carregamos a possibilidade de sermos um pouco como o jogador Douglas. Nos desinteressamos ou desmotivamos num certo momento, e deixamos o desânimo nos levar, fazendo nosso trabalho por fazer ou levando nossa carreira à Deus dará. Fazendo chacota sobre momentos profissionais, chacotas sobre clientes e parceiros, chacotas com colegas e professores ou pouco se importando com as pessoas que virão depois da gente, e enfim, decepcionando e mal direcionando os mais novos. Que vigiemos constantemente nossas atitudes.
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Faço 3 perguntas finais:
Você percebe quem são as pessoas que te admiram ao seu entorno?
Quem você está sendo para elas?
Como ser mais e melhor para conseguir influenciá-las positivamente?
Esse post foi baseado em um ótimo Blog que acompanho, “Not Boring”, de Packy Mccormick.
O autor escreveu sobre os “Jogos” que jogamos nas redes sociais, mais especificamente Twitter, Instagram e Facebook. Recomendo o post completo.
Já que o meu mundo está diretamente atrelado a outra rede, o Linkedin e hoje em dia bem menos nas outras, como contei nesse post sobre o Instagram, resolvi refletir um pouco sobre “O Jogo do Linkedin”, mesmo sabendo que passo longos períodos de ausência na rede por falta de tempo e não sou exemplo ou pretendo ser referência para ninguém, ok?
Enxergando as redes sociais como Jogos
Parto de 2 pontos, do próprio autor:
1-Todos nós estamos jogando um ótimo jogo online . O quão bem jogamos determina as recompensas que obtemos, online e offline.
2-O Grande Jogo Online é jogado simultaneamente por bilhões de pessoas, online, como elas mesmas, com consequências no mundo real. Seu bem-estar financeiro e psicológico está em jogo, mas a desvantagem é limitada. A vantagem, por outro lado, é infinita.
Ou seja, jogar o Jogo Online, participar, ser ativo, estar sempre sendo visto nos “palcos sociais” é algo que pode trazer inúmeros benefícios. Como falo pra alguns colegas que estão querendo um emprego ou mudar de emprego: “Por que você está escondido? Como vão te descobrir? Suba no palco, se acostume, crie, escreva algo!”.
Eu, pessoalmente, muito me beneficiei desses Jogos Online, por mais que não me considere um Blogueiro ou algo parecido. O Customer Success Lab vendeu e vende bastante curso via posts de Instagram, via posts de Linkedin, afinal nós resolvemos gastar tempo nesse jogo e receber um retorno sobre ele.
E mais: jogar bem o jogo de uma rede social como Linkedin te faz ser convidado para palestras, workshops, lives, webinars, e consequentemente você estará se beneficiando por ter jogado esses jogos, caso queira divulgar ou vender um Produto ou Serviço através de um conteúdo de valor.
“O Grande Jogo Online é grátis para jogar e começa simplesmente quando você percebe que você está jogando um jogo”
Uma das mais brilhantes frases que já li, sintetizando isso tudo (tradução livre):
Quem são os jogadores do Linkedin e quais suas características?
O Linkedin é uma rede social de negócios lançada há 18 anos atrás pelo grande Reid Hoffmann. (já poderia tirar a licença de motorista se fosse humana).
Na minha sincera opinião, o Linkedin tem alguns tipos de jogadores:
A pessoa recrutadora
A pessoa líder estratégica
A pessoa profissional dos palcos
A pessoa querendo emprego
A pessoa que quer educar, mesmo com segundas intenções
Vamos visitar cada um deles? Reflita também qual você mais se assemelha, hoje:
A pessoa recrutadora
Muitas vezes representados por times de RH, Pessoas, Talentos, existem milhares de pessoas que possuem o objetivo e a meta de melhor e em menos tempo recrutar pessoas para uma determinada empresa. Essa pessoa é craque nas pesquisas, muitas vezes usa o plano pago do Linkedin e muitas vezes sabe usar as funcionalidades melhor do que os outros. Imagino que antes do Linkedin a dificuldade para recrutamento eram muito maiores, como se tivéssemos um mundo limitado e que hoje é praticamente ilimitado.
A pessoa líder estratégica
Líderes, CEOs, Founders e afins são pessoas que também normalmente precisam recrutar ou ajudar a recrutar. Portanto, líderes são constantemente vistos pela rede, compartilhando vagas, pedindo indicações e tantos outros pontos.
A pessoa querendo emprego
Como diria Gonzaguinha: “Eu acredito é na rapazeada!”. Muitas pessoas estão lá, deixando bem claro que estão abertas ao mercado, e isso faz parte do Linkedin! Gosto muito das pessoas que saem da zona de conforto e começam também a escrever e criar conteúdo relevante, sobre histórias pessoais ou percepções. Acredito que essas pessoas saem na frente das que também estão querendo emprego mas somente “estão cadastradas no Linkedin” por exemplo.
A pessoa profissional dos palcos do Linkedin
Essa pessoa vai mais para um lado de “Produtora de Conteúdo”. Está nos palcos do Linkedin e sabe diferenciar “Publicações” de “Artigos”. Sabe como fazê-lo, sabe quando deve gerar mais comentários e likes, e portanto visualizações. Se tornou ao longo dos anos uma pessoa que tira tempo para fazer melhores posts, e eventualmente tentando vender algo ou alguma ideia. O problema é quando essa pessoa só se torna “vendedora”, quando para de gerar valor às conexões, meramente para vender, vender e vender, como se tivesse jogando um Jogo “Finito” (assim que eu lançar meu curso; assim que a Live passar; assim que aquele evento acabar, eu paro de gerar conteúdo).
“Não dá para confiar num Palestrante de Sucesso que sai de uma palestra sobre “Como ganhar dinheiro” num Corsa ano 98”. (frase do mestre Rafael Rez)
A pessoa que quer educar, mesmo com segundas intenções
Esse tipo de pessoa é muito especial. Se eu resolver continuar jogando o Jogo do Linkedin, quão mais próximo estiver disso, estou feliz. É a pessoa que escreve pro Linkedin como se estivesse escrevendo pílulas de sabedoria ou de conhecimento; tem coração de estudante pois acaba também deixando a bola quicando para receber diferentes opiniões acerca de um tema; ou escrevendo um artigo maior sobre algum assunto mais aprofundado. Talvez essa pessoa compartilhe algum link vendendo algo algum dia? Sim, mas isso fica mais aceitável de acordo com o valor que foi gerado nos outros posts do público que resolveu atingir.
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*E claro, existe o tipo de pessoa que não gasta tempo jogando o Jogo do Linkedin, seja porque não gosta, não curte ou pois está ocupada e tem outras prioridades – e tudo bem também. 🙂
Escolhendo jogar Jogos Infinitos no Linkedin: a escolha de ouro
Aprofundando na ideia que citei no tópico anterior, e resumindo as ideias de James Carse (1986) em “Jogos Finitos e Infinitos: Uma Visão da Vida como Jogo e Possibilidade”:
Jogos Finitos: Busca o poder; é teatral; necessita de um público; joga para ganhar. (ex: Lançar meu curso)
Jogos Infinitos: Qualquer interação autêntica e genuína; às vezes muda as regras; envolve os participantes; joga para participar e permanecer no jogo. (ex: Educar o mercado)
Os Jogos Infinitos, portanto, são os mais valiosos. E entender e saber em qual jogo você está, radicalmente muda os tipos de decisões que você toma.
Gere valor “Infinito” às suas conexões do Linkedin e gaste tempo com isso – e o tempo vai se responsabilizar por trazer os benefícios atrelados a isso, por exemplo:
A pessoa recrutadora, que joga Jogos Infinitos… Consegue chamar atenção para Cultura e aspectos de sua empresa, e atrair melhores pessoas candidatas;
A pessoa líder estratégica, que joga Jogos Infinitos… Consegue compartilhar rotina, ideias, ações da empresa e atrair melhores pessoas candidatas;
A pessoa querendo emprego, que joga Jogos Infinitos… Consegue chamar a atenção com conteúdos sobre aprendizados, que mostrem a vontade que tem para conseguir uma posição, e algo que possa fazer sentido para recrutadores em geral;
A pessoa profissional dos palcos, que joga Jogos Infinitos… Consegue deixar de lado “só vender” e passa a gerar valor e se tornar cada vez mais a pessoa que quer educar (abaixo);
A pessoa que quer educar, que joga Jogos Infinitos… Consegue educar as pessoas pois sente que essa é sua missão no Jogo do Linkedin. Sente a alegria de poder colaborar, e sabe que esses aprendizados podem refletir à longo prazo no seu conhecimento e das suas conexões.
Recomendo bastante o Talk de Simon Sinek sobre “Jogos Infinitos de Liderança”, que traduz bem essas ideias de forma atualizada e até mais bacana. Basta clicar aqui (10min30).
Meus 2 pedidos finais
Independente em qual tipo de jogador do Linkedin você se encaixa, independente de seus objetivos (ou se você não tem objetivo algum na rede), quis incluir 2 pedidos finais em coisas que percebo junto com algumas pessoas queridas que minha carreira teve a bondade de me apresentar:
1-Respeite o tempo de seu mentor/expert
Muitas pessoas vêem o Linkedin como uma oportunidade de se aprofundar em diferentes modelos de negócio, na premissa de: “Essa pessoa parece ser referência. Ela certamente vai me ajudar com meu desafio atual”.
Lembre que esses mentores/experts não tem obrigação e necessariamente sempre terão tempo de te ajudar, por exemplo, topando fazer uma reunião com você na mesma semana – por mais que seja algo frustrante. Essas pessoas também tem metas, são cobradas e não necessariamente tem uma agenda aberta para conexões e networking, por exemplo. E juro que não é maldade.
Para melhor jogar o Jogo do Linkedin, recomendo um artigo que publiquei de coração há algum tempo:
Eu gostaria muito de ler o que você tem para compartilhar. Seja você um founder de sucesso, ou uma pessoa que está procurando emprego em início de carreira. Coragem, escreva, compartilhe, eduque suas conexões e vá pegando o gosto por isso. Não se esconda por ter medo de escrever!
Se você está lendo isso, desafio você para fazer alguma Publicação ou Artigo e me enviar aqui – vou certamente amar ler e comentar 🙂
“Acho que clareza ao escrever indica clareza de pensamento.” – Matt Mullenweg
Acabo este post com Elis, afinal a mensagem é: “Nem sempre ganhando / Nem sempre perdendo / Mas… / Aprendendo a Jogar!”.
Que os Jogos do Linkedin possam te ajudar na vida, na carreira a ser uma pessoa mais feliz a partir das conquistas e do crescimento que você poderá obter.