Matthew McConaughey e o valor das pequenas coisas

Ouvi uma entrevista do ator Matthew McConaughey no Daily Stoic. Sou fã do cara, a partir do seu livro “Greenlights” e fiquei mais ainda.

No começo do episódio (~5min), ele narra:

“Tenho meu escritório bem perto do trabalho, propositalmente.

Gosto do som das minhas crianças rindo, o som da rotina lá de casa, a vida acontecendo.

Estar por perto para captar um olhar, um sorriso, caminhar pra lá ou pra cá, dar um beijo na cabeça, ouvir um “Ei, estou cozinhando tal coisa para almoço, quer também? Claro que sim!”.

E o host complementou uma frase: “As vezes tenho dificuldade de dizer ‘te amo’, então apenas digo: estou feliz por estarmos todos juntos”.

São benefícios do home office, que hoje dou mais valor ainda por ver minha filha recém nascida acordar, estar próximo dela, eventualmente ajudar e mais a noite ver ela dormir. Nisso está o verdadeiro tesouro da vida. E claro, tudo isso sem deixar de entregar o que minha empresa pede para mim – e desejando entregar mais por ter essa possibilidade.

Leia também: “A Relação entre felicidade e home office”.

Até!

Preciso saber o que não sei

Estava ouvindo um Podcast com a Laura Constantini, agora ex-Astella.

Ela comenta mais de uma vez que empreendedores bons vêem como algo natural o “preciso saber o que não sei”, e cita 3 ideias:

-O melhor time pra se trabalhar? O time de pessoas que possam suportar estes “não sei” juntos.

-Quem quer saber o que não sabe, entende que tudo pode ser recurso (ex: benchs, fundos, mentorias, podcasts, youtube, materiais…)

-E ela cita o aprendizado no Kaffman Fellows: “Este ‘não saber’ e ter desafios é natural. O ponto é: quem são meus mentores? E não digo gente técnica mas sim mentores de vida.”, trazendo que lá, é quase óbvio suprir desafios com mentoria.

Costumo falar que há um Lui antes da leitura de “O Lado difícil das situações difíceis” e um depois. E esta ideia da Laura vem bem de encontro: sofro menos quando sei que não sei, mas que posso agir para saber.

Até!

2 frameworks de liderança

Participei de um painel recente via CS Academy no Sebrae com o Gustavo Molina.

Em certa resposta que dava, ele comentou desses 2 frameworks, e registro para conseguir aplicar e usar quando precisar.

1-SIGN – atingindo potencial máximo das minhas skills

  • S = SKILLS (HABILIDADES DE SUCESSO)
  • I = SKILLS QUE VOCÊ FAZ INSTITIVAMENTE
  • G = SKILLS QUE VOCÊ CRESCE QUANDO EXECUTA (GROWTH)
  • N = SKILS QUE VOCÊ TEM NECESSIDADE EM FAZER (NEED)
  • 1-Comece respondendo a pergunta: “O que eu faço melhor do que 1 milhão de pessoas?” e inclua no S. (pode escrever várias, 10-20-30… para ter mais graça o exercício)
  • 2-Desça para o I todas as que você faz institivamente
  • 3-Dessas, desça para o G todas as que você cresce quando executa
  • 4-Dessas, desça para o N as que você tem necessidade em fazer para impactar-entregar seus resultados
  • ps: novas skills não entram durante o exercício! só vale as que inicialmente entraram no S

Em teoria, as Skills que acabam no “N” provavelmente serão diferenciais e vão ajudar em sua carreira e nas entregas.

2-STOP – ações para rever

  • Esse exercício serve para entendermos: “O que eu faço que me esgota/esgota minhas energias?” e como melhor distribuir isso.
  • Basicamente, preencha cada letra:
  • S = STOP (PRECISO PARAR DE FAZER)
  • T = (TEAM UP) BUSCAR ALGUÉM PARA FAZER COM OU PARA VOCÊ
  • O = (OFFER UP) OFERECER PARA QUE ALGUÉM FAÇA
  • P = (PERSPECTIVE CHANGE) OLHAR POR OUTRO ÂNGULO E BUSCAR MOTIVAÇÃO PARA REALIZAR

Até!

Independência > Propósito

Vejo gente empacada no início da carreira e muitos clamam: “Falta um por que!”.

Lembro-me de James Altucher: “Esqueça o propósito. Tudo bem ser feliz sem ele. A busca por um propósito único arruinou muitas vidas”.

Minha ambição veio pelo mesmo motivo de Charlie Munger: independência. Como não depender financeiramente da família, que já havia gasto muito tempo e dinheiro comigo?

Penso que isso vai mais ao encontro da Pirâmide de Maslow: pagar meu próprio aluguel, condomínio, luz, comida para sobreviver.

Foram tempos mais difíceis, apertados, mas como a vida era simples… 2014, 10 anos atrás.

E alguns meses depois ingressei em uma Startup encantado mais pela ideia de independência do que de propósito. Este veio alguns anos depois.

Se não sabe seu “por que”, busque independência e ache-o no caminho. Comece pelo boleto.