“A Vaca Roxa” (Seth Godin) – Frases de Livros

Você é um consumidor pós-consumo. Você tem tudo de que precisa e grande parte do que deseja. Com exceção do tempo.

“O marketing é importante demais para ficar a cargo do departamento de marketing.” DAVID PACKARD

Algo marcante é o que merece ser comentado. E apreciado. É algo extraordinário. Novo. Interessante. É uma Vaca Roxa. O que é sem graça é invisível. É uma vaca marrom.

Marketing marcante é a arte de inserir no seu produto ou serviço elementos dignos de serem apreciados.

Antes da publicidade, havia o boca a boca. As pessoas comentavam sobre os produtos e serviços que poderiam resolver algum problema e acabavam por comprá-los.

Durante a publicidade, a combinação do aumento da prosperidade com o desejo aparentemente insaciável do consumidor e o poder da televisão e dos meios de comunicação de massa resultou em uma fórmula mágica: se você anunciasse diretamente ao consumidor (ou seja, a todos os consumidores), as vendas subiriam.

Depois da publicidade, estamos praticamente no ponto de onde partimos. Mas, em vez de os produtos passarem pelo processo lento e desordenado do boca a boca para ter sucesso, o poder das redes atuais permite a difusão das ideias marcantes pelos diversos segmentos da população a uma velocidade impressionante.

Peppers e Rogers, no livro Marketing um a um, tomaram uma verdade simples, ou seja, que é mais fácil manter um cliente antigo do que conquistar um novo, e apresentaram o conceito da gestão do relacionamento com os clientes. Os autores mostram que existem apenas quatro tipos de pessoas: os possíveis clientes, os clientes atuais, os clientes fiéis e os ex-clientes. E comentam que, em geral, os clientes fiéis estão dispostos a gastar mais dinheiro com os seus produtos ou serviços.

No livro Crossing the chasm [A travessia do abismo, em tradução livre], Geoff Moore explica como os novos produtos e as novas ideias se difundem na população. Eles percorrem uma curva que começa com os inovadores e os aficionados por novidade, depois passa a abranger a maioria e, por fim, alcança os retardatários.

Em O ponto da virada, Malcolm Gladwell explica claramente como as ideias se propagam de uma pessoa a outra. Em Unleashing the ideavirus [A liberação do ideiavírus, em tradução livre], fui um pouco mais além, mostrando que as ideias comerciais que dão melhores resultados são as que se propagam.

A maioria das pessoas não pode comprar o seu produto. Ou não tem dinheiro ou não tem tempo, ou então não quer comprá-lo. Se um público não tem dinheiro para comprar o que você está vendendo pelo preço que precisa cobrar, não há mercado para o seu produto ou serviço. Se um público não tem o tempo necessário para ouvir e entender a sua argumentação de venda, você será tratado como se fosse invisível. E, se um público se dispõe a ouvir a sua argumentação, mas conclui que não precisa do seu produto… Bem, você não deverá ir muito longe.

não é apenas a TV que está em declínio. Essa tendência também afeta os jornais, as revistas e qualquer meio de comunicação que interrompa alguma atividade do consumidor. As pessoas e as empresas deixaram de prestar atenção.

A regra antiga era a seguinte: CRIAR PRODUTOS COMUNS E SEGUROS E ASSOCIÁ-LOS A UM ÓTIMO PLANO DE MARKETING. A nova regra é: CRIAR PRODUTOS MARCANTES PELOS QUAIS AS PESSOAS CERTAS ESTÃO PROCURANDO.

Ninguém está ansioso para se adaptar ao seu produto. A grande maioria dos consumidores está satisfeita. Eles estão inertes. Contentes com o que têm. Não estão procurando substitutos para os produtos que usam nem gostam de se adaptar a novidades. Você não tem como forçá-los a fazer isso. Sua única chance é vender para quem gosta de mudanças, de novidades, e está procurando aquilo que você vende.

O marketing no mundo pós-TV não consiste mais em tornar um produto atraente, interessante, bonito ou engraçado depois que é criado e fabricado. Trata-se de criar um produto que seja tão bom desde o início a ponto de viralizar.

a maior parte das iniciativas de publicidade e marketing não tem direcionamento. São como furacões, atravessando um mercado na horizontal, atingindo todos da mesma forma, não importando quem são e o que desejam. Há muito desperdício, e isso dá a impressão de que a publicidade não está funcionando.

Nenhuma dessas empresas está usando as técnicas antigas, centradas nos comerciais, para obter sucesso. Para os concorrentes já estabelecidos, porém apreensivos, essas empresas parecem ser enganadoras porque não estão seguindo as regras tradicionais. Por que você não está enganando?

Diferencie os seus clientes. Identifique o grupo mais lucrativo. Localize o grupo mais inclinado a atuar como propagador. Descubra como desenvolver, anunciar e recompensar cada grupo. Ignore o restante. Seus anúncios, assim como seus produtos, não devem agradar ao grande público. Seus anúncios, e naturalmente seus produtos, devem agradar aos clientes que você escolher, caso consiga fazer isso.

Com os consumidores ignorando cada vez mais os meios de comunicação de massa, esses meios param de funcionar. Com certeza, sempre existem artifícios que dão certo, como as páginas on-line com animação ou as referências a produtos em reality shows. No entanto, a grande maioria dos anúncios comuns é vítima dessa lei implacável.

Faça uma lista de concorrentes que não estão tentando agradar a todo mundo. Estão se saindo melhor do que você? Se você pudesse escolher um nicho mal atendido para enfocar e dominar, qual seria? Por que não lançar um produto para concorrer com o seu, um produto que apenas agrade a esse mercado?

Segundo o New York Times, em uma faixa de catorze quarteirões da Amsterdam Avenue, em Nova York, existem cerca de 74 restaurantes. E o que mais notamos é que esses restaurantes são muito sem graça. Oferecem culinária de vinte ou trinta culturas e, às vezes, os pratos são bons.

Por quê? Simples. Depois de gastar tanto dinheiro e tanto tempo para abrir um restaurante, o empresário não tem disposição para correr mais risco algum. Um restaurante sem graça não atrai muita crítica. Se for semelhante aos outros, ninguém vai se dar o trabalho de falar mal dele. O Ray’s Pizza está na média. Você não passa mal, mas também não sai encantado. É apenas mais uma pizzaria de Nova York. Sendo assim, o dono ganha seu sustento e raramente precisa se preocupar com uma avaliação negativa ou com a possibilidade de ofender alguém. Fomos criados sob uma crença falsa: acreditamos erroneamente que a crítica conduz ao fracasso.

Ninguém diz “Sim, gostaria de me preparar para receber duras críticas!”. Mas… A única maneira de se tornar marcante é fazer justamente isso.

Você não é o seu projeto. Uma crítica ao seu projeto não é uma crítica a você. O fato de que precisamos que nos lembrem disso mostra como estamos despreparados para a era da Vaca. Quem tem projetos que nunca são criticados acaba fracassando.

tudo o que é sem graça está fadado ao fracasso.

Por que os pássaros voam em formação triangular? Porque o voo é mais fácil para os pássaros que seguem o líder. O pássaro na liderança rompe a resistência do ar, e os que vêm atrás conseguem voar com muito mais eficiência.

O problema das pessoas que evitam uma carreira marcante é que nunca se tornam líderes. Elas resolvem trabalhar para uma empresa grande, optando por atuar como um drone anônimo e ficando bem atrás para evitar correr riscos e receber críticas. Se cometem um erro e escolhem o pássaro errado para seguir, elas fracassam.

À medida que o mundo se torna mais turbulento, cada vez mais pessoas buscam segurança. Elas querem eliminar, tanto quanto possível, os riscos em suas empresas e carreiras. E a maioria está equivocada em acreditar que, para conseguir isso, é preciso evitar riscos. Esconder-se. É por isso que cada vez menos pessoas trabalham para criar uma nova Vaca Roxa.

A maioria das empresas tem tanto medo de ofender ou de parecer ridícula que foge de tudo o que possa levar a esse resultado. Elas criam produtos sem graça porque não querem ser interessantes.

Você tem o endereço de e-mail dos 20 por cento da sua base de clientes que adoram o seu produto ou serviço? Se não tiver, comece a obtê-los. Se tiver, o que você poderia fazer de especial para esses clientes?

Você tem como criar uma versão colecionável do seu produto?

O que aconteceria se você dedicasse um ou dois trimestres para relançar clássicos maravilhosos, em vez de desenvolver um novo produto?

encontre o nicho de mercado primeiro e, depois, torne o produto marcante, e não o contrário.

Você tem um slogan, uma declaração de posicionamento ou um aspecto marcante que seja verdadeiro? É coerente? É algo que vale a pena ser transmitido?

O antigo ditado está certo: “O camelo é um cavalo que foi criado por uma comissão.” Se a meta de marketing é criar uma Vaca Roxa e a natureza da Vaca é ser radical em algum aspecto, é inevitável que as concessões só sirvam para diminuir as suas chances de sucesso.

A opção segura de concessão para uma festa infantil é o sabor baunilha. Mas ele não tem a menor graça. Não é possível criar uma empresa de crescimento rápido em torno de baunilha.

fica claro por que você precisa de um recurso de permissão. Se a sua empresa ainda não tiver um, você pode começar hoje gratuitamente. Basta usar o Outlook do seu computador. Informe às pessoas um endereço de e-mail para que elas possam te escrever. E responda às mensagens. Já estará no caminho certo.

Antes, tudo era inventado pela Engenharia, fabricado pela Produção, lançado no mercado pelo Marketing e vendido pelo departamento de Vendas. Havia uma divisão clara das equipes, e o presidente administrava todo esse sistema. O profissional de marketing tinha uma verba e a utilizava para contratar anúncios. O marketing como era praticado deveria se chamar “publicidade”. A função do marketing era comunicar as qualidades de um produto após seu desenvolvimento e fabricação.

O marketing é o ato de inventar o produto. O esforço de projetá-lo. A habilidade de produzi-lo. A arte de definir seu preço. A técnica de vendê-lo. Como é possível uma empresa de Vaca Roxa não ser administrada por um profissional de marketing?

Todos os funcionários da Patagonia são fanáticos pela vida ao ar livre. Na temporada de surf, os escritórios ficam vazios porque todos saem para pegar onda. Embora isso torne o ambiente de trabalho caótico, todas as pessoas que trabalham na empresa conseguem identificar de imediato quando veem um produto para uso ao ar livre que seja marcante.

Conheço um médico que liga para os pacientes mesmo quando não tem más notícias para dar. Se os resultados dos exames de rotina indicam que não há nada com que se preocupar, ele liga para o paciente e dá a boa notícia. Essa tarefa é incrivelmente simples, mas mesmo assim é marcante. “É simples”, comenta ele, “é isso que eu quero que o meu médico faça por mim.” Às vezes, no meio da agitação do trabalho, é fácil esquecer que estamos prestando um serviço ou criando um produto para pessoas que se interessam por ele.

O modelo norte-americano de fábrica/publicidade é cada vez mais exigente, o que acaba resultando no esgotamento dos recursos quando não é mais possível manter o ritmo de crescimento. Ao reconhecer as desvantagens da experiência de fast-food, é possível que o McDonald’s da França esteja alcançando um público bem maior do que jamais conseguiria alcançar do jeito tradicional. O que aconteceria se você contasse a verdade?

Quando você apresentar as ideias propostas neste livro ao seu chefe e aos seus colegas, é provável que eles adotem uma atitude de resistência. Eles vão enfatizar que a comercialização é tarefa do marketing e que um bom marketing é capaz de corrigir os produtos atuais. Eles também vão argumentar que, de qualquer forma, você não tem tempo para produtos marcantes. Você precisa fazer sucesso agora.

Ser marcante nem sempre significa trocar a maior máquina da sua fábrica. Pode ser o jeito como você atende o telefone, lança uma nova marca ou define o preço de uma nova versão do seu software. Adquirir o hábito de fazer o que é “arriscado” sempre que você tiver a oportunidade é a melhor forma de aprender a arte da projeção. Você ganha experiência ao perceber o que está funcionando e o que não está.

O preço baixo é uma solução preguiçosa para a batalha pela Vaca Roxa. O preço baixo é o último recurso de um desenvolvedor de produtos ou profissional de marketing sem grandes ideias.

Se você pudesse criar um concorrente que tivesse custos 30 por cento menores que os seus, conseguiria fazer isso? Então, por que não faz?

O atendimento ao cliente é apenas satisfatório. Se você perguntar a um funcionário da seção de peixes onde pode encontrar abóbora em lata, ele vai apontar em uma direção vaga e dizer “por ali”. Antigamente, quando a Stew’s ainda era marcante, o funcionário o levaria pessoalmente até a seção. Também havia uma caixa de sugestões na saída. Se você fizesse alguma sugestão, era bem provável que recebesse como resposta uma carta do próprio Stew, o pai. Hoje, a caixa de sugestões continua lá, mas não espere resposta. O negócio é lucrativo demais para se preocupar com isso.

A curto prazo, a estratégia de Stew Jr. é brilhante. Ele está usando a marca que o pai construiu e gerando muita riqueza. É triste, mas é verdade. Baixar o padrão da loja para atender às massas, e não aos propagadores, foi o caminho que ele encontrou para enriquecer rapidamente. Se sua empresa estiver em uma situação semelhante a essa, é provável que seus acionistas queiram que você faça exatamente o mesmo.

Você quer crescer? Se quiser, precisa adotar o conceito da Vaca. Pode manter a sua marca do jeito antigo, mas o único caminho para um crescimento saudável é por meio de um produto marcante.

o pessoal do Google é obcecado pelos e-mails que recebe criticando o serviço. Eles levam essas críticas muito a sério. Existe um sujeito que escreve de vez em quando para eles, mas nunca se identifica. Segundo Marissa Meyer, do Google, “toda vez que ele escreve, o e-mail contém apenas um número de dois dígitos. Eles levaram um bom tempo para descobrir o que ele estava querendo dizer. O sujeito estava contando o número de palavras da página inicial. Quando o número aumentava, por exemplo, para 52, ele ficava irritado e mandava um e-mail para nós com a nova contagem de palavras. Por mais maluco que possa parecer, os e-mails dele foram muito úteis, porque levaram a equipe de interface do usuário a ter a disciplina interessante de não inserir links em excesso.

POR QUE OS EXECUTIVOS da indústria cinematográfica viajam para o outro lado do mundo para participar do Festival de Cinema de Cannes? As festas podem até ser animadas, mas não compensam o transtorno nem o investimento de tempo e dinheiro. O motivo é simples: os executivos sabem que algo marcante vai acontecer no evento. Algum filme, algum diretor ou alguma estrela do cinema vai gerar notícia. Os executivos da indústria cinematográfica sempre descobrem algo novo. É por isso que vão ao festival. Como o seu produto pode gerar notícia? (Observe que existe uma grande diferença entre gerar notícia e fabricar notícia. Forçar uma aparição na TV com uma grande jogada publicitária não é uma estratégia de longo prazo.

UM RESTAURANTE PERTO DA MINHA CASA contratou um adolescente para se fantasiar de palhaço e fazer truques de mágica e bichinhos com balões no fim de semana inteiro, todos os fins de semana. É fácil prever o resultado. As crianças contavam umas para as outras, os pais contavam uns para os outros, e as famílias lotavam o restaurante todo fim de semana. Não era difícil, mas era marcante.

VOCÊ ACHA REALMENTE que aquelas dez pessoas que vão comprar toda a produção da motocicleta mais rápida do mundo, que tem capacidade de chegar a 400 quilômetros por hora em 14 segundos, alguma vez na vida vão rodar na velocidade máxima? É claro que não. Mas, por 250 mil dólares, elas certamente poderiam. O seu produto é o melhor em algum aspecto que mereça ser mensurado?

as pessoas gastam centenas de milhares de dólares nessa competição pelo estéreo com o som mais alto. E milhares de outras pessoas compram as marcas vencedoras, não para ouvir música no volume máximo, mas apenas para saber que poderiam fazer isso.

Se eu fosse advogado, me especializaria em um nicho bem pequeno e procuraria me tornar o melhor do mundo em defender um tipo específico de processo judicial. Se a sua empresa fosse vítima de um processo desse tipo, qual advogado você contrataria? O especialista que não faz outra coisa na vida senão defender, e ganhar, causas como essa, ou o escritório de advocacia do bairro?

EU ADORO O MEU MÉDICO. Não apenas porque não estou doente, o que devo em parte a ele, mas também porque ele dedica bastante tempo a mim durante a consulta. Não acredito que Ray faça isso como recurso de marketing. Acho que ele se importa de verdade. E isso é marcante. É tão marcante que eu já encaminhei dezenas de pacientes para ele.

Quando o Walmart estava tentando desesperadamente alcançar a Amazon.com, o que eles escreveram em uma faixa que colocaram em todos os escritórios? “Não é possível ser mais Amazon do que a Amazon.” É uma grande sacada. Mesmo esse varejista poderoso percebeu que não bastaria copiar os pontos fortes da Amazon. Quando alguém atinge um limite, é bobagem tentar criar uma cópia malfeita. Os Democratas nunca vão conseguir ser mais Republicanos do que os Republicanos. A Reebok não pode ser mais Nike do que a Nike, e a JetBlue nem tentou ser mais American Airlines do que a American Airlines. Você tem de ir aonde a concorrência não está atuando. Quanto mais longe, melhor.

Se a sua empresa não for realmente um monopólio, talvez compense investir em pessoas muito simpáticas para se tornar marcante.

Uma rápida visita aos sites CDBaby.com, oasiscd.com e air-showmastering.com mostra claramente como essas três empresas são marcantes. Elas entendem que precisam optar entre serem distintas ou extintas.

Você poderia aumentar a fama do seu estabelecimento comercial criando regras bobas e contratando garçons cruéis? Certamente que sim. Explore os limites. E se você fosse o mais barato, o mais rápido, o mais lento, o mais quente, o mais frio, o mais fácil, o mais eficiente, o mais barulhento, o mais detestado, o macaco de imitação, o diferente, o mais difícil, o mais velho, o mais novo, o mais…! Se houver um limite, você deve testá-lo.

O seu produto é mais sem graça do que o sal? É pouco provável. Então faça a lista das dez maneiras de mudar o produto, e não a estratégia, para que agrade a uma parcela minúscula do seu público.

Pense pequeno. Um resquício do complexo industrial da TV é a necessidade de atender às massas. É a mentalidade de que, se algo não agrada a todo mundo, não vale a pena. Isso não é mais assim. Pense no menor mercado que você puder imaginar e descreva um produto que conquiste esse público com seu caráter marcante. Siga por esse caminho.

Cases de Empresas que criaram VACAS ROXAS:

O www.soallmayeat.org é muito marcante. Imagine ir a um restaurante e não ver nenhum preço no menu. Você poderia pensar que os pratos eram muito caros. Mas não é isso o que acontece no Café So All May Eat (SAME), em Denver, no Colorado. Na realidade, não há preços no menu porque cada pessoa paga o que pode, e muitas pessoas pagam mais.

Os mais de 45 anos servindo hambúrguer na brasa na rodovia 11 de Ontário, entre Toronto e o “Cottage Country”, tornaram o Webers muito marcante. Por quê? Vou enumerar os motivos. (1) Foco. Eles vendem somente hambúrguer, batata frita e milk-shake.

Alguns anos atrás, o dentista australiano Paddi Lund levava uma vida bem difícil. A rotina no consultório era estafante. Ele trabalhava muitas horas, e havia um grande rodízio de funcionários. Paddi fez uma mudança geral e criou o que chama de “um negócio centrado na felicidade”. Ele constatou que sua vida seria mais agradável e tranquila se seus clientes e funcionários compartilhassem dos mesmos valores que ele. Paddi determinou que queria que os clientes chegassem no horário marcado, pagassem suas contas e recomendassem pessoas que tinham os mesmos valores. Ele só aceita clientes por indicação,

base de clientes do consultório e, quando entram, têm uma experiência inigualável de atendimento ao cliente. Paddi trabalha cerca de 22 horas por semana, ganha muito mais do que a maioria de seus colegas, adora ir para o trabalho e, o que é mais importante, é um homem feliz. O que poderia ser melhor do que isso?

Uma das histórias que se contam sobre o dono do DinTaiFung é a de que ele pega os ônibus de turismo para ouvir o que as pessoas falam sobre o restaurante. Certo dia, ele descobriu que o ônibus havia parado antes de chegar ao destino e que os turistas haviam recebido a orientação de usar os banheiros daquela parada para não terem de usar os do restaurante. Ele voltou e instalou nos banheiros os vasos sanitários mais avançados do mercado e tomou providências para que fossem limpos a cada 15 minutos. Desde então, os banheiros do DinTaiFung também viraram um dos assuntos preferidos dos turistas.

O site do estúdio tem uma única página repleta de amostras visuais do trabalho deles. O esquema de preços é exibido em negrito e é tão simples que uma criança de cinco anos conseguiria explicá-lo. A mensagem de marketing se destaca e atrai apenas quem está interessado nesse tipo específico de serviço. O WeShootBottles.com se diferencia dos estúdios de fotografia generalistas, que procuram atender aos mais diversos clientes com as mais diversas necessidades.

Alamo Drafthouse. O Alamo traz encantadores de serpentes para se apresentarem na estreia de Serpentes a bordo. Eles promovem Domingos de Bangue-bangue à Italiana, com bufê de massas a preço fixo. Eles levam os espetáculos para a rua, promovendo exibições em 35 mm de filmes famosos em locais igualmente famosos, como a exibição de Fuga de Alcatraz na própria ilha de Alcatraz.

é o próprio dono quem entrega as provas de impressão em toda a cidade para ter certeza de que você está satisfeito, cumprimentá-lo e simplesmente trocar um sorriso. Mesmo quando não é esse o caso, para você não ficar pensando que está dando trabalho, o motivo pelo qual ele está fazendo a entrega pessoalmente é sempre o mesmo: “Bem, eu estava passando por aqui mesmo.” Como você pode imaginar com toda essa dedicação no atendimento ao cliente, o mesmo nível de atenção é dado ao produto e à pontualidade na conclusão dos projetos. Blane reconhece a importância de estabelecer um relacionamento com os clientes. Ele gosta mesmo do que faz, e todo mundo percebe isso.

Eu dirigi até lá e pedi 100 kg de lenha. Tim, o atendente, perguntou se eu queria uma pilha previamente pesada ou a Tonelada do Apostador. Perguntei o que era a Tonelada do Apostador. Tim se inclinou na minha direção e, com os olhos fixos no escritório e falando baixinho, me contou o seguinte: o trator tinha uma caçamba na parte da frente. Após anos lidando com lenha, Tim sabia exatamente qual era o volume correspondente a 100 kg. A gerência insistia que ele empilhasse os blocos em uma balança e, depois, os reempilhasse para venda. Mas Tim sabia que poderia empurrar a caçamba contra a pilha principal, tirar alguns blocos, dirigir até o carro do cliente e transferir a madeira diretamente. Fazendo isso, ele economizava tempo e esforço, demonstrava sua habilidade ao cliente e se divertia. E, comentando que sua margem de erro poderia, ou não, resultar em alguns blocos grátis, ele selava o acordo. Encantado, pedi uma Tonelada do Apostador. Em exatos cinco minutos, Tim me fez sentir como se eu fosse um colega dele, um conhecedor do assunto, um cúmplice e alguém disposto a correr riscos, tudo isso por 32,95 dólares. Essa experiência me fez voltar sempre à loja, até o dia em que Tim deixou de trabalhar lá. A partir de então, tudo o que me restava para comprar eram pilhas estéreis e estatisticamente corretas. — Paul Hassing http://www.thefeistyempire.com/

O que será que a Lee Valley Tools fez para conquistar a fidelidade de Ted, que tem aversão a fazer compras? A Lee Valley (vou chamar assim porque os verdadeiros aficionados não precisam acrescentar a palavra “ferramentas” ao nome da loja) não empilha as mercadorias na prateleira como sardinhas em lata. Eles expõem uma amostra de cada produto, com um bom espaço entre elas. Assim, você pode admirá-las, como faria com os quadros em uma galeria de arte. Para comprar um produto, você se dirige ao balcão de pedidos. O atendimento é sempre simpático e prestativo, até mesmo por telefone. Na loja, os atendentes não desaparecem quando percebem que você quer fazer uma pergunta. Os pedidos on-line são entregues na porta da sua casa a um custo bastante justo, e os lindos catálogos coloridos colocam um sorriso de satisfação no rosto de Ted, em vez da cara de nojo pelo espaço que ocuparão no aterro sanitário. A Lee Valley não tem clientes. Eles formam uma tribo.

Por isso, quando for estacionar, é melhor que tenha dinheiro trocado. O único problema é que, se você não tiver, está sem sorte. Muitas empresas se recusam a trocar dinheiro. Algumas chegaram a colocar placas avisando sobre o fato. Mas existe a Limon’s Gems and Jewels. Na frente da loja há um aviso que diz: “Temos prazer em trocar o seu dinheiro para os parquímetros.” Que surpresa agradável. Adoro esse tipo de atitude que atrai boa vontade e, consequentemente, possíveis clientes e vendas.

cada broche encomendado, um dólar é doado a uma instituição de caridade à sua escolha. Aliás, escolha é a palavra-chave: se a instituição escolhida não constar na lista, basta informar à Buttons of Hope como fazer a doação, e a empresa transfere a quantia para eles. As ideias para esses broches são infinitas: alguém que esteja captando recursos para fazer uma homenagem a uma pessoa querida, torcedores de um time da escola do bairro que queiram demonstrar apoio ao time ou a um jogador específico ou até mesmo quem queira expressar sua gratidão a alguém de um jeito diferente pode fazer isso com esses broches e, ao mesmo tempo, ajudar uma instituição de caridade!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *