“O Pequeno Príncipe” (Saint-Exupéry) – Frases de Livros

Li “O Pequeno Príncipe” pela primeira vez há muitos anos atrás.

Clássico de Saint-Exupéry, autor que inclusive já esteve aqui em Floripa em 1930, pela praia do Campeche, nos faz revisitar a simplicidade e importância da vida. Na minha opinião, ótimo para ler quando estamos em uma fase onde o trabalho se torna prioridade sobre todo o resto: amizades, relacionamentos, lazer e afins.

As melhores frases de “O Pequeno Príncipe” merecem ser lidas e relidas, e quem sabem podem motivar você para presentear alguma pessoa que poderia se beneficiar desta linda e eterna obra.

“E o princepezinho deu uma bela risada, que me irritou profundamente. Gosto que levem a sério as minhas desgraças.”

“Não faz mal, é tão pequeno onde moro!”

“Quando a gente anda sempre para frente, não pode ir mesmo longe…”

“Tu fizeste um ar de surpresa, e, logo depois, riste de ti mesmo. Disseste-me: Eu imagino estar sempre em casa!”

“É tão misterioso, o país das lágrimas!”

“São tão confiantes as flores. Mas eu era jovem demais para saber amar.”

REI “Tu julgarás a ti mesmo, respondeu-lhe o rei. É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues julgar-te bem, eis um verdadeiro sábio”

VAIDOSO “Para os vaidosos, os outros homens são sempre admiradores.”

“-E para o chapéu cair, perguntou ele, que é preciso fazer? Mas o vaidoso não ouviu. Os vaidosos só ouvem os elogios.”

BÊBADO “Bebo para esquecer que tenho vergonha de beber.”

NEGÓCIOS “500 milhões de… eu não sei mais… Tenho tanto trabalho. Sou um sujeito sério, não me preocupo com ninharias!”

ACENDEDOR “Não é para compreender, disse o acendedor. Regulamento é regulamento. Bom dia.”

GEÓGRAFO “-Tenho também uma flor. -Mas nós não anotamos as flores, disse o geógrafo. -Por que não? É o mais bonito! -Porque as flores são efêmeras.” “Minha flor é efêmera, disse o princepezinho, e não tem mais que quatro espinhos para defender-se do mundo! E eu a deixei sozinha!”

TERRA “A Terra não é um planeta qualquer! Contam-se lá 111 reis, 7 mil geógrafos, 900.000 negociantes, 7 milhões e meio de beberrões, 311 milhões de vaidosos, isto é, cerca de dois bilhões de pessoas grandes.”

SERPENTE “O principezinho sentou-se numa pedra e ergueu os olhos para o céu: -As estrelas são todas iluminadas… Não será para que cada um possa um dia encontrar a sua? Olha o meu planeta: está justamente em cima de nós… Mas como está longe! -Teu planeta é belo, disse a serpente. Que vens fazer aqui? -Tive dificuldades com uma flor, disse o príncipe. -Ah! Exclamou a serpente. E se calaram.”

SERPENTE “Aquele que eu toco, eu o devolvo à terra de onde veio. Mas tu és puro. Tu vens de uma estrela…”

FLOR “-Onde estão os homens?. A flor, um dia, vira passar uma caravana: -Os homens? Eu creio que existam seis ou sete. Vi-os há muitos anos. Mas não se pode nunca saber onde se encontram. O vento os leva. Eles não tem raízes. Eles não gostam das raízes.”

TERRA “Que planeta engraçado. É todo seco, pontudo e salgado. E os homens não têm imaginação. Repetem o que a gente diz… No meu planeta eu tinha uma flor: e era sempre ela que falava primeiro.”

ROSAS “Eu me julgava rico de uma flora sem igual, e é apenas uma rosa comum que eu possuo. Uma rosa e três vulcões que me dão pelo joelho, um dos quais extinto pra sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito grande.” E, deitado na relva, ele chorou.

RAPOSA “Cativar é criar laços. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a 100 mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a 100 mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós temos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti única no mundo…”

RAPOSA “Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música.”

RAPOSA “A gente só conhece bem as coisas que cativou. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos.”

RAPOSA “É preciso ser paciente. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto…”

RAPOSA “Teria sido melhor voltares à mesma hora. Se tu vens, por exemplo, às 4 da tarde, desde as 3 eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às 4 horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração… É preciso ritos.”

ROSAS “Sois belas, mas vazias. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.”

RAPOSA “O essencial é invisível para os olhos. Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.”

GUARDA CHAVES “Nunca estamos contente onde estamos.”

PRÍNCIPE “Só as crianças sabem o que procuram. Perdem tempo com uma boneca de pano, e a boneca se torna muito importante, e choram quando a gente toma…”

AVIADOR “Levantei-lhe o balde até a boca. Ele bebeu, de olhos fechados. Era doce como uma festa. Essa água era muito mais que um alimento. Nascera da caminhada sob as estrelas, do canto da roldana, do esforço do meu braço. Era boa para o coração, como um presente. Quando eu era pequeno, todo o esplendor do presente de Natal estava também na luz da árvore, na música da missa de meia-noite, na doçura dos risos…”

PRÍNCIPE “Os homens do teu planeta, cultivam 5 mil rosas num mesmo jardim… e não encontram o que procuram…”

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