Não há nada errado em querer fazer benchmarking, ou pedir uma mentoria gratuita – se inteirar sobre outra empresa, outra operação, outra pessoa que passou pelo que você passa.
Mas, acredito que precisamos respeitar mais o tempo do outro.
Explico: muitas vezes vejo grupos de Whatsapp ou até mensagens no inbox: “Vi [TAL COISA] e queria fazer um bench!”.
Afinal, qual o objetivo deste bench-mentoria? Qual desafio você passa? Precisa necessariamente acontecer via call (reunião remota)? Qual sua empresa? Qual seu modelo de negócio? Por que acha que a pessoa que você procurou vai te ajudar a solucionar exatamente?
Deixo uma dica interessante abaixo, baseada na teoria que o grande escritor Stephen King tem sobre conseguir coisas de outras pessoas:
“Olá, [NOME]! Vi que você é especialista em [ALGO] por causa de [ALGUMA COISA QUE LI OU VI OU UMA PESSOA EM COMUM].
Estou passando por [DESAFIO ATUAL] e seria valioso poder entender o que posso fazer melhor por aqui.
Você teria disponibilidade para conversar [X MINUTOS] sobre o assunto – ou se não tiver tempo no momento, podemos fazer por [OPÇÃO B e C, por exemplo Áudios do Whatsapp ou E-mail estruturado]?
Muito obrigado!”.
Ah, e assim que a pessoa aceitar, se comprometa a enviar previamente as principais perguntas ou desafios que você tem.
Certa vez passei 1h conversando com um time que mal sabia qual o desafio que tinha em mãos. Dava pra ver que não estava claro o por que daquela sessão de mentoria pra nenhum dos lados – não foi a primeira vez que isso aconteceu.
Respeite o tempo do outro, e assim você conseguirá ter melhores relações, benchmarks e um networking bacana!