As 5 Linguagens de Motivação (em Startups)

Cada pessoa liderada é diferente.

Veio de um lugar diferente; teve uma educação diferente; tem gostos e preferências diferentes. 

Por isso, existem grandes chances de terem diferentes motivações. 

Gosto muito do livro “As 5 Linguagens do Amor” (Gary Chapman), que traduz sistematicamente que o outro pode possuir uma Linguagem específica que significa ser amado. 

E adaptei para o mundo de Startups nas “5 Linguagens de Motivação”.

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É melhor ouvir Podcasts ou Lives?

Me fizeram essa pergunta recentemente, e minha resposta facilmente é: Podcasts.

Benefícios ao escolher Podcasts

-Alguns Podcasts são estruturados em 1 pessoa, que trata de um tópico direto ao ponto

-E quando o Podcast é em formato de conversa ou entrevista (2 pessoas ou mais) normalmente existe um roteiro estruturado, mas ao mesmo tempo dinâmico

-No caso de Podcasts somente com áudio, os participantes não ligam para câmera/como estão aparecendo/ou detalhes quase inúteis na qualidade do conteúdo que vai ser apresentado. Por exemplo: posso gravar um episódio de Podcast muito bom andando pela minha casa pra raciocinar, e fica tudo bem 🙂

-Todas as plataformas de Podcasts que conheço permitem acelerar o episódio em velocidades como 1,25x ou 1,5x e até 2x e 3x

-Podcasts ficam disponíveis por longos anos e são localizáveis por palavras-chave

-Podemos baixar para ouvir posteriormente em modo avião ou em locais sem internet e sem gastar seu precioso 4G

E os malefícios de Lives, sejam no Youtube ou Instagram e afins, para mim são…

-Normalmente demora muito para começar (5min-10min iniciais são de apresentações e afins), especialmente nós brasileiros que gostamos de tornar apresentações que durariam segundos, minutos inúteis

-Existe interação com o público e isso torna tudo menos direto ao ponto que deveria em grande parte das vezes – isso supera o fato positivo da participação do público a meu ver

-Não é possível acelerar ou pular partes ao acompanhar ao vivo

-Lives podem nunca mais ser acessadas, no caso do Instagram. E mesmo quando fica gravada, é difícil alguma pessoa assistir uma Live de 1h no celular dias depois do ocorrido

-É mais difícil pesquisarmos Lives a partir de palavras-chave quando são feitas em Redes Sociais

-Em geral, já participei de algumas Lives e não gostei muito do resultado pois em geral falta espontaneidade. Um papo lento, vagaroso, seguindo o roteiro a fio mas sem liberdade de fazer algo novo

Claro, se seu público está em Rede Social como o Instagram e você tem seguidores ou quer fazer crescer seus seguidores e Lives são parte da sua estratégia: aproveite para fazer Lives mais curtas, direto ao ponto e com objetivo claro. Novos adeptos surgiriam com certeza.

Mas se quer deixar um conteúdo de longo prazo registrado, um conteúdo que possa render por anos, não deixe de criar um Podcast também.

Leia também: 51 perguntas para um bom Podcast

Até a p´roxima!

Cultura é uma orientação comum para agir

Lendo a autobiografia do tenista Andre Agassi me chamou a atenção a seguinte frase:

“Jogo pior quando enfrento oponentes mais fracos. Acho que passo para o nível deles. Não sei como manter o meu ritmo de jogo enquanto me ajusto ao adversário, pois é como ter de inspirar e expirar ao mesmo tempo. 

Contra adversários fortes, correspondo ao desafio. Contra adversários piores, eu travo, não deixo as coisas acontecerem”.

Isso me fez pensar no Onboarding (adaptação e primeiros dias) de pessoas novatas.

Quando a Cultura da empresa, quando os Valores são deixados de lado – ou seja, quando Cultura é apenas um quadro pendurado na parede, pode ser que a pessoa novata se adapte a:

->Atrasos e ao não respeito do tempo

->Fazer de qualquer jeito

->Modus operandi duvidoso dos que lá estão

Afinal, gosto da definição de Brian Ckesky do Airbnb: “Cultura é uma orientação comum para agir”

Por isso, além de uma Cultura forte, bem refletida, e que gere ações de longo prazo, também o Onboarding de pessoas novatas precisa ser cuidadosamente estruturado para que garantamos que se adaptem ao que é mais próximo do ideal. 

E assim escalamos pessoas boas.

Como e por que dar um “Yellow Card” (cartão amarelo) em um colaborador?

Sabe aquela frase: “Todo mundo tem direito a defesa?”.

Ela se aplica no mundo de Startups da seguinte maneira: “Todo mundo tem direito a melhorar”, em casos de gap de competências envolvido.

Normalmente o “Yellow Card” é dado quando algum colaborador não cumpre os objetivos – metas esperadas num certo período de tempo.

Exemplo: O João não bate sua meta em Vendas há 2 meses.

Então o sugerido é marcar uma reunião líder-liderado, 1-1, para dar o “Yellow Card” que segue a seguinte lógica: “Você tem X período de tempo para bater a meta”.

Mas não para aí.

Além de jogar a bomba, é dever de um bom líder:

1-Perguntar se faz sentido lutar pela meta batida no próximo período de tempo alinhado;

2-Trazer ideias e alinhar exatamente um Plano de Ação claro para a meta ser batida neste período de tempo alinhado.

Ex: “Ok, João, vamos juntos! O plano é, fazeres X, Y, Z e vou te acompanhar da maneira X. Estamos alinhados?”

Gosto muito desse alinhamento pois muitas vezes j´á vi pessoas virarem o jogo; e das que não viraram e foram demitidas posteriormente – pelo menos ambas as partes podem falar: “Tentamos, mas não deu!”.

*Se a demissão não é por competência, mas sim cultural e ou por algum motivo grave, é claro que o Yellow Card pode não se aplicar – e sim uma demissão direta. Depende muito de cada caso.

**Se não é claro para colaboradores a dinâmica do Yellow Card por certo período de tempo sem a objetivos e-ou metas batidas, é algo que vale a pena pensar em comunicar, especialmente quando a Startup cresce, não pra botar medo, mas para entenderem que todos são substituíveis e que a Startup depende de metas batidas para crescer.

Até a próxima!

Vender ou Construir, por Naval Ravikant

Naval Ravikant defende que para sermos essenciais em nossa carreira precisamos:

Vender

ou 

Construir

Se consigo vender um produto; vender a ideia de um cliente adquirir esse produto; vender a ideia de continuar pagando por aquele produto ou até conseguir vender mais para o mesmo cliente – se através da comunicação (seja Marketing, Vendas, Customer Success, Customer Experience ou o que for!).

Vendendo, faço a empresa crescer.

Ou, se sou um construtor, maioria das vezes a pessoa que está nos bastidores da empresa – como um engenheiro de software, desenvolvedor, sou o grande responsável pela construção daquele produto.

Construtores tornam o sonho, realidade.

Finalizando com o próprio Naval:

“Aprenda a vender, aprenda a construir. Se você puder fazer as duas coisas, você será ‘imparável’”.

Leia mais ideias de Naval: https://lui-blog.com/livros/the-almanack-of-naval-ravikant-frases-de-livros/