Mas todos eles sabem distribuir seus produtos, sabem vender”
Achei interessante.
Acho que Produtos insurgentes (como Startups) ganham força nesse sentido.
Se depender de mim, seria inimaginável pensar em implantar TOTVS hoje em dia, comparada a um Software eficiente, sem burocracia e com times de clientes renovados.
A distribuição está mais “democrática” pois em poucos segundos conseguimos entender quem são concorrentes daquela solução, por exemplo, e o jogo vai mudando.
Hoje Produto ganha muito mais força, mas para mim Distribuição ainda é a rainha.
“Por muitos anos, Bill Gates costumava viajar de classe econômica, não porque não pudesse pagar pela primeira classe, mas porque ele não considerava um bom custo-benefício.
É 5 ou 6x mais caro, mas levemente melhor – e ambos chegam ao ponto “B” ao mesmo tempo.
No mesmo sentido, hoje em dia eu poderia comprar um carro luxuoso, mas nunca fui um entusiasta de carros, e não preciso de um Lamborghini ou um Maserati (cujo nome nem sei escrever direito).
Uma perua Volvo cumpre o propósito de “chegar ao Ponto B” muito bem, e eu não valorizaria a diferença.
Também não preciso gastar $1.000 em uma garrafa de vinho no jantar, já que sei que terei o mesmo prazer com uma garrafa de $35.
Então, para que serve a riqueza, no final das contas? Além de oferecer segurança, ela também proporciona flexibilidade.
A coisa mais importante que aprendi sobre dinheiro é:
Quando você alcança uma quantidade suficiente de dinheiro, pode optar por ganhar menos $ para ter a liberdade de escolher como usar seu tempo.
E gastar seu tempo fazendo algo significativo para você… isso vale muito mais do que um Maserati.”
Um lindo texto do Venture Capitalist, Nikunj Kothari, que traduz em boas palavras a relação entre família, ambição e carreira. Leia mais textos dele aqui.
Segue em tradução livre:
“Ontem, meu segundo filho segurou minha mão pela primeira vez — não aquele reflexo automático de um recém-nascido, mas uma escolha deliberada. Aquele sentimento de amor incondicional voltou novamente.
Você acha que entende o amor antes de ter filhos. Você não entende.
Todo outro relacionamento vem com condições implícitas. Parceiros escolhem um ao outro todos os dias. Seus pais te amam profundamente, mas isso vem com um histórico. Com seu filho? É diferente. É um amor tão fundamental que se torna parte do seu sistema operacional.
As surpresas se acumulam. Ver seu parceiro se tornar pai ou mãe revela lados dele que você nunca soube que existiam. Você se apaixona de um jeito diferente, mais profundo. Cada despertar às 3h da manhã, cada pequeno sacrifício, se torna uma janela para sua própria infância. De repente, você entende seus pais de uma forma que nenhuma conversa poderia explicar. Aquela casa cheia de amor na qual você cresceu? Foi construída exatamente nesses momentos, por meio dessas escolhas exatas.
Antes de ter filhos, eu era obcecado por proteger meu tempo. Horas em startups, metas ambiciosas, crescimento na carreira — como uma criança poderia se encaixar nessa equação?
Mas nada transforma prioridades como o amor incondicional. Quando cada minuto importa mais, você desperdiça menos. Suas ambições não diminuem — elas encontram seu fundamento.
Estou mais ambicioso agora, não menos.
Ter filhos não limita seus sonhos — seus filhos te forçam a crescer. Eles te impulsionam a escalar profissionalmente porque merecem o seu melhor, e pessoalmente porque estão observando tudo o que você faz.
A maioria das pessoas acha que ter filhos significa escolher entre ambição e família.
Mas o maior paradoxo?
Nada alimenta a ambição como o amor incondicional.”
Uma nova vaga surgiu em sua empresa, ou empresa de algum amigo.
Você, no susto, já pensa: “Vou indicar aquela pessoa!”.
Pense bem nisto. Será que vale a pena indicar mesmo? Preste atenção nesses 2 cenários:
1-“Minha amiga está procurando, ela é muito gente boa”
Antes, confira se a vaga possui requisitos, por ex., ter experiência de 3 anos na job
Se tiver fit com a Descrição da Job, legal! Senão, provavelmente não faça sentido indicar.
2-“Um funcionário saiu (ou foi demitido) da minha empresa, vou ajudar ele”
Essa pessoa realmente é boa o suficiente para trabalhar nessa empresa? Você contrataria, se tivesse em outra empresa, por ex.? Ou essa indicação envolve alguma sensação de reparação pela saída da pessoa?
Mesma coisa: se tiver fit com a Descrição da Job, legal! Senão, não.
Em casos mais raros, sem Job Description ou clareza da job, talvez em uma Startup em Product-Market Fit por exemplo, “ser gente boa” pode ser o suficiente. Em vagas mais maduras, dificilmente.
Créditos a Taís Graff, coordenadora de CSM da Convenia que inspirou este artigo.
Ouvi um ótimo Podcast do Reid Hoffmann com Ashton Kutcher, link aqui.
Para quem não sabe além de ator, ele é um grande Venture Capitalist e investiu em empresas como Airbnb, Uber, Foursquare, Robin Hood e outras.
Sobre Inteligência Artificial, Ashton relatou:
“Tive um amigo que era rabino. Ele faleceu 8 anos atrás.
Juntei todos os vídeos e livros dele e integrei essa base de dados com o GPT.
Se estou pensando na Torá, consigo ir até o GPT e fazer boas perguntas para trazer a perspectiva que meu amigo provavelmente teria, sobre o assunto.”
Isso soa mórbido demais para você, leitor, ou até algo “sobrenatural” (praticamente, falar com um morto)? Ou é algo completamente comum do nosso universo de AI que precisamos normalizar?
Fica a reflexão!
Receba meus posts (carreira, livros, startups) 2x por mês em seu e-mail!