Sobre sair da zona de conforto

Nessa fase mais inspiracional do Blog, outro relato fantástico de “Ferramenta dos Titãs”.

“Esta é uma história sobre uma tigresa chamada Mohini.

A tigresa estava em cativeiro e fora resgatada de uma reserva animal. Mohini estava confinada a uma jaula de 9 metros quadrados, com chão de concreto, havia cinco ou dez anos. Até que finalmente a soltaram em um grande pasto.

Com empolgação e expectativa, soltaram Mohini em seu novo e amplo meio ambiente, mas era tarde demais. A tigresa imediatamente buscou refúgio em um canto da área cercada, onde viveu pelo resto da vida. Deu passos e mais passos naquele canto até que uma área de nove metros quadrados ficasse sem mato…

Talvez a maior tragédia de nossa vida seja a de que a liberdade é possível, mas passamos nossos anos presos aos velhos padrões de sempre.

  • Que limitações passadas — reais ou percebidas — você está levando como bagagem?
  • Em qual parte de sua vida você está dando passos em um pedaço de grama de 9 metros quadrados?
  • Onde você teme que lhe joguem água fria, embora isso nunca tenha acontecido?

Muitas vezes, tudo o que você precisa é de um mero centímetro fora de sua zona de conforto.

Teste isso.”

Como seria isso se fosse fácil?

Li essa ótima pergunta também em “Ferramenta de Titãs”.

E serve para tanta coisa na vida e nos negócios. Mas adapto para Customer Success.

  • Como seria este relacionamento [com clientes] se fosse fácil?
  • Como seria cliente adotar esta [solução] se fosse fácil?
  • Como seria esta [parte da Jornada do Cliente] se fosse fácil?
  • Como seria cliente atingir [tais resultados] se fosse fácil?
  • Como seria cliente indicar a solução para [outras pessoas] se fosse fácil?

Tendemos a complicar as coisas, achar teorias, explicações, pivotagens e mudanças, quando o fácil, o simples, a experiência bacana de um cliente mora na simplificação.

Até!

As duas escolhas do leão

Li isso na minha segunda leitura de “Ferramenta de Titãs” de Tim Ferriss.

Lá vai:

“Um leão é totalmente capaz de capturar, matar e comer um rato-do-campo.

Mas acontece que a energia necessária para fazer isso excede muito o conteúdo calórico do rato. Portanto, um leão que passou o dia caçando e comendo ratos-do-campo aos poucos morreria de fome. Um animal daquele tamanho não pode viver à base de ratos.

Um leão precisa de antílopes, que são animais grandes. Exigem mais velocidade e força para serem capturados e mortos, e uma vez mortos proporcionam um banquete ao leão e seu grupo. Um leão pode ter uma vida longa e feliz com uma dieta de antílopes.

A distinção é importante.

Você está gastando todo o seu tempo e esgotando toda a sua energia capturando ratos-do-campo?

  • A curto prazo, isso pode lhe dar uma sensação boa, gratificante.
  • Mas a longo prazo você vai morrer.

Portanto, pergunte a si mesmo no fim do dia: Passei o dia perseguindo ratos ou caçando antílopes?”

O degrau de Modern Family

Estou vendo o hilário seriado “Modern Family” pela segunda vez.

Uma coisa que percebi é que da 1a a última temporada, eventualmente aparece um degrau da escada dos Dunphy que está quebrado.

As pessoas tropeçam neste degrau. 

O pai da família, Phil, sempre exclama: “Preciso consertar esse degrau!”. E por algum motivo, se concentra em outra coisa e deixa o degrau como está. 

Acho que em nossa vida é difícil termos algo 100%. Estarmos 100% com relação a alguma iniciativa, a tal grupo, a tal ideia, a tal projeto. Estar tudo indo 100% bem. Em uma casa linda como a deles, não ter um degrauzinho a ser consertado, por exemplo.

Esse degrau para mim é simbólico. Simboliza isso. De que é normal e natural termos algo a consertar.

Do fantástico seriado “The Wonder Years”: 

“Outros dias, novos dias, dias por vir, a questão é que não devemos nos odiar uns aos outros porque envelhecemos, nós temos é que nos perdoar porque crescemos”. 

Que aproveitemos aquele defeito, aquele limite, aquilo que nos faz humanos e possamos curtir mais essa jornada dura chamada vida com mais leveza e aceitação das coisas que são imperfeitas.

Meus anos incríveis

Li de Kevin Kelly no fantástico “Excellent Advice for Living” (melhores frases aqui):

“Right now
no matter your age
these are your golden years”

Essa frase já valeu o livro inteiro.

Ou seja, não importa sua idade, você está vivendo seus anos incríveis, de ouro, fantásticos, agora!

Todos já fomos mais novos, já tivemos momentos legais, mais sem noção que hoje. Envelhecemos e temos a tendência de usar recordações como um comparativo. Mas essa frase desconstrói isso.

Esses são nossos anos incríveis. E nós somos responsáveis por isso através de nossas escolhas.

Tenho que concordar com o saudoso âncora de um telejornal aqui de Floripa: “Vamos fazer uma boa tarde”, ou seja “Olhando pra frente, vamos fazer um bom dia, uma boa semana, um bom mês, um bom ano, e garantir nossos anos incríveis”.

Até!