5 estratégias para ter uma ideia de startup B2C

Ideia original de Lenny Rachitsky no Twitter

De 50 Startups B2C (consumo) analisadas:

  • Apenas 1 teve sua ideia conversando com clientes previamente (DoorDash)
  • 30% das ideias vieram de founders tentando resolver seus próprios problemas
  • Menos de 1/3 dos fundadores estavam idealizando ativamente ideias de startups
  • Apenas 20% das ideias vieram de pivotagem (mudanças no plano original)
  • Pouco mais de 50% das ideias inicialmente pareciam triviais (ou seja, uma brincadeira) no início.
  • Os founders eram muito jovens – 50% tinha menos de 30 anos, 80% tinham <35
  • 2/3 tinham um cofundador Engenheiro
  • Apenas ~10% tinham um cofundador com MBA
  • Menos de 1/3 dos fundadores tinha uma habilidade específica (por exemplo, bio, research, VR) que lhes permitia construir seu produto
  • Apenas cerca de 1/3 já havia iniciado uma empresa

O infográfico deixa claro quais são as Startups em questão:

E, finalmente, as 5 estratégias para ter uma ideia de startup B2C:

1. Preste atenção nos seus próprios problemas (~30%)

2. Preste atenção na sua curiosidade (~20%)

3. Preste atenção no que já está funcionando

4. Preste atenção às mudanças de paradigma (~ 15%)

5. Faça um brainstorming com os amigos (~ 15%)

Eu Lui sei que a fase de ideação é muito mais livre comparado a fases posteriores, como Product Market Fit, mas me chamou a atenção que intuição, curiosidade, pessoas próximas podem sim ser uma mola propulsora pra tirar uma Startup do zero.

Obrigado Lenny pelos insights, ate a próxima!

Vale a pena promover alguém de vendas para Customer Success?

Link para episódio no Podcast: https://open.spotify.com/episode/5XdESNgldifa2eFhZUzwEU?si=6702393cb2644acb

Pergunta polêmica, mas devo dizer: cuidado! Customer Success não pode ser uma área, um setor que seja “válvula de escape” de outras áreas!

Exemplo: um vendedor que não performa entrar em Customer Success sem critério, de forma facilitada!

Customer Success é a linha de frente com os clientes, um setor que é crucial e muito importante para a empresa. Por isso trago 3 pontos:

Qual o objetivo dessa mudança?

Entreviste o vendedor para entender por que quer trabalhar em CS, deixando claro o que é o dia a dia do setor sem “romantizar”, já que muitas vezes o trabalho é tanto quanto ou maior que o setor de vendas.

Faça testes para esse rotation acontecer (CS não pode ser uma porteira aberta)

Alinhados as primeiras expectativas, é momento de fazer simulações, testes, e uma espécie de processo seletivo.

A partir desses testes você pode definir se a pessoa pode ser ou não promovida.

Casso a pessoa seja promovida, motive trocas de experiências!

Deu certo? Perfeito!

Motive as trocas de experiências e ideias, pois com certeza o time de CS tem muito a aprender com Vendas e vice-versa!

Como saber se uma reunião (ou call) com cliente foi bem sucedida em Customer Success?

Link para este episódio no Podcast: https://open.spotify.com/episode/5wV5yjPUSj976KnK4DVnLu?si=fc2de687373f4ec7

Para responder essa pergunta trago 4 diferentes pontos:

1.Os objetivos da call (reunião) de ambas as partes foi cumpridos ou bem direcionados?

Você tinha objetivos e o cliente também? Ok! Ao final da reunião foram cumpridos ou bem direcionados? Perfeito!

2.O cliente evoluiu rumo ao sucesso?

Você sentiu que o cliente evoluiu, “subiu a montanha” para alcançar ainda mais sucesso dentro da sua solução? Se sim, é um ótimo indicativo!

3.Gerei uma experiência memorável na call (reunião)?

Desde o começo da call, até o finalzinho dela – como foi a experiência gerada para o cliente? Se você sente que gerou uma experiência adequada, e eu ouso dizer, memorável, sucesso!

4.Os próximos passos ficaram alinhados?

E depois? Quais os próximos passos? Quais tarefas para o cliente, para o CSM? Quando irão se falar de novo? Isso é importantíssimo, especialmente para clientes que têm uma continuidade com o consultor.

Até mais!

Ensaio sobre desprezo

Estava lendo o Evangelho segundo São Marcos e me deparei com versos interessantes:

“E ficaram perplexos a seu respeito.

Mas Jesus disse-lhes: “Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa”.

Não pôde fazer ali milagre algum. Curou apenas alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.

Admirava-se ele da desconfiança deles. E, ensinando, percorria as aldeias circunvizinhas.”

Esse é o maior ensaio sobre desprezo que conheço. Como puderam desprezar Jesus?

Um grande profeta para o mundo, para outras pessoas, para outras pátrias – e dentro de seu próprio mundo, sua aldeia, sua família, seu círculo de amigos, desprezado.

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Como remunerar o time de Customer Success para melhorar resultados?

Sou totalmente favorável a salário variável para times de Customer Success e-ou Customer Experience, voltado a resultados entregues, focados em um sucesso para os clientes – quando a operação pode se dizer madura para ter metas e atingíveis 100% claras. No começo da estruturação, provavelmente isso não vai ser possível.

Métricas primeiro e a partir dessas: as metas

Normalmente vejo empresas criarem métricas. E essas métricas são transformadas em metas!

Se as metas tem um “norte” que beneficiam a empresa e não o cliente, como “volume de reuniões feitas” ou algo que lembre o telemarketing, não faz sentido. Se está guiando e fazendo o cliente chegar ao sucesso, como “Nota ou feedback dado após uma interação” ou “Clientes que atingiram o primeiro sucesso (série de ações feitas com sucesso na solução), legal!

Então pergunto: quais elementos poderiam beneficiar os clientes para a variável?

Portanto, separe as principais métricas e transforme algumas em metas para depois disso criar a variável em remuneração de Customer Success!