Tive um papo com uma CRO de uma Scale-up referência. Anotei os principais insights preservando o lado anônimo:
SOBRE VESTIR A CAMISA
-Aprendeu na AMBEV que é importante vestir a camisa
-Certa vez trouxe time e perguntou: “Se vocês fossem o CEO, quem acham que deveriam contratar?” e time concordou que seriam pessoas que entregam resultados
Estava ouvindo um Podcast com a Laura Constantini, agora ex-Astella.
Ela comenta mais de uma vez que empreendedores bons vêem como algo natural o “preciso saber o que não sei”, e cita 3 ideias:
-O melhor time pra se trabalhar? O time de pessoas que possam suportar estes “não sei” juntos.
-Quem quer saber o que não sabe, entende que tudo pode ser recurso (ex: benchs, fundos, mentorias, podcasts, youtube, materiais…)
-E ela cita o aprendizado no Kaffman Fellows: “Este ‘não saber’ e ter desafios é natural. O ponto é: quem são meus mentores? E não digo gente técnica mas sim mentores de vida.”, trazendo que lá, é quase óbvio suprir desafios com mentoria.
Costumo falar que há um Lui antes da leitura de “O Lado difícil das situações difíceis” e um depois. E esta ideia da Laura vem bem de encontro: sofro menos quando sei que não sei, mas que posso agir para saber.
Participei de um painel recente via CS Academy no Sebrae com o Gustavo Molina.
Em certa resposta que dava, ele comentou desses 2 frameworks, e registro para conseguir aplicar e usar quando precisar.
1-SIGN – atingindo potencial máximo das minhas skills
S = SKILLS (HABILIDADES DE SUCESSO)
I = SKILLS QUE VOCÊ FAZ INSTITIVAMENTE
G = SKILLS QUE VOCÊ CRESCE QUANDO EXECUTA (GROWTH)
N = SKILS QUE VOCÊ TEM NECESSIDADE EM FAZER (NEED)
1-Comece respondendo a pergunta: “O que eu faço melhor do que 1 milhão de pessoas?” e inclua no S. (pode escrever várias, 10-20-30… para ter mais graça o exercício)
2-Desça para o I todas as que você faz institivamente
3-Dessas, desça para o G todas as que você cresce quando executa
4-Dessas, desça para o N as que você tem necessidade em fazer para impactar-entregar seus resultados
ps: novas skills não entram durante o exercício! só vale as que inicialmente entraram no S
Em teoria, as Skills que acabam no “N” provavelmente serão diferenciais e vão ajudar em sua carreira e nas entregas.
2-STOP – ações para rever
Esse exercício serve para entendermos: “O que eu faço que me esgota/esgota minhas energias?” e como melhor distribuir isso.
Basicamente, preencha cada letra:
S = STOP (PRECISO PARAR DE FAZER)
T = (TEAM UP) BUSCAR ALGUÉM PARA FAZER COM OU PARA VOCÊ
O = (OFFER UP) OFERECER PARA QUE ALGUÉM FAÇA
P = (PERSPECTIVE CHANGE) OLHAR POR OUTRO ÂNGULO E BUSCAR MOTIVAÇÃO PARA REALIZAR
Custei a encontrar um com este tema que fosse acionável-útil e consegui facilmente trazer para lideranças aqui da Convenia e virarmos chaves a partir das ideias contidas abaixo.
Seguem as melhores frases que pontuei:
Capítulo 1 – Como podemos (re)avaliar para prosperar no trabalho remoto?
“Coaching” no Brasil pode ser confundido com “coaches” e mal compreendido.
Mas na verdade, em aspectos de Liderança, coaching significa “to coach”, “treinar, desenvolver”, e este livro caiu como uma luva no momento que vivo na Convenia.
Ele baseia seus aprendizados em 7 tipos de pergunta que dão pano para manga em Reuniões de 1-1:
1. A PERGUNTA DE ARRANCADA: No que você está pensando agora?
2. A PERGUNTA OQM: O que mais?
3. A PERGUNTA DO FOCO: Qual e o verdadeiro desafio para você?
4. A PERGUNTA DE BASE: O que você realmente quer?
5. A PERGUNTA PREGUIÇOSA: Como posso te ajudar?
6. A PERGUNTA ESTRATÉGICA: Ao dizer “SIM” a isto, a que você vai dizer “NÃO”?
7. A PERGUNTA DO APRENDIZADO: O que foi mais útil para você nesta conversa?