5 pontos para refletir o que é Web3 e como isso poderá mudar nossas vidas

Web3: termo amplamente citado, discutido, que entrou no hype atual do mundo de tecnologia e até fora dele.

-Mas afinal, o que é Web3?

-Como entender Web3?

-Web3 já se provou?

-Ou Web3 não passa de uma possibilidade ao falarmos do futuro de tecnologia?

Vou responder essas e outras perguntas neste post, mais longo que os outros deste humilde Blog, para que consiga ajudar o maior número de pessoas.

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NFTs: Uma irresponsabilidade dos tempos modernos?

Para mim, a rede social mais útil para ler e ouvir coisas interessantes sobre o mundo de Startups-Tech tem sido o Twitter.

Lá vi o vídeo “Right Clicking All The NFTs” de um Podcaster americano, que entrevistou Geoffrey Huntley, um australiano que mora em uma van e é um nômade digital.

Mas que fez um movimento corajoso remando contra a maré de afirmações sem fundamento de não-especialistas e pessoas que não fazem o esforço mínimo pra entender mais profundamente antes de afirmar nas redes: “NFT é o futuro!”.

Em resumo, o que Huntley defende:

-Criou uma espécie de “Pirate Bay” chamada “NFT Bay”, em sinal de protesto

-Lá é possível baixar uma cópia de cada NFT que quisermos

-Ele vê NFTs como uma grande irresponsabilidade dos tempos modernos – seja por que não valem isso, seja pela geração de energia que o blockchain demanda de mineiração no Ethereum

-Para corroborar com a ideia, Chris Precht, artista, arquiteto e ambientalista austríaco cancelou a venda de suas artes digitais pois 1 peça criada em NFT pode colaborar com a emissão de >200kg de substâncias que aquecem o planeta

-Na Universidade de Cambridge, cientistas estimaram que a mineração de Bitcoins usa mais eletricidade do que países inteiros como a Argentina, Suécia e o Paquistão.

-Apesar dos NFTs serem vinculados com a arte digital – muitas vezes uma forma de rentabilizar, ou ser uma proposta “a favor da arte”, Huntely discorda disso

-Especialmente ao falar que o conteúdo que o NFT tem vínculo é normalmente armazenado em um servidor comum, tornando fácil de piratear

-Além disso, por estarem em servidor comum (ou seja, Web 2.0) daqui a anos algumas podem acabar como 404 (página não encontrada no servidor)

-Segundo ele, as pessoas não compram um produto (ex: uma obra de arte digital) e sim o título de propriedade registrado (ex: um link)

-Muitas vezes os direitos autorais reais pertencem a outra pessoa, inclusive

-A frase mais marcante foi: “NFT não é o tesouro. NFT é o mapa que nos leva ao tesouro. E podemos ter muitos mapas levando a esse tesouro” (como quem falasse: NFTs são links que levam até tal obra – e muitos links podem levar até essa mesma obra), o que vai contra a ideia original de NFT de exclusividade

Reforço: se você se interessa por NFTs não deixe de assistir Geoffrey Huntley na entrevista“Right Clicking All The NFTs”.

Só o tempo dirá se NFTs são tulipas modernas e muita gente vai perder muito dinheiro (ou deixar de ganhar) ou terão a solidez esperada de um novo tempo na Web 3.0.

Qual sua opinião?

Leia também: NFTs: Não forcem tanto, de Igor Puga

Introdução à Segmentação na ActiveCampaign a partir de fundamentos de Python

A ActiveCampaign é a plataforma número 1 em CXA – Automação para Experiência do Cliente. 

Muito disso se deve às dezenas e talvez centenas de formas de segmentação de funções dentro da plataforma.

Com isso consigo entregar a “mensagem certa, pra pessoa certa, no momento certo”. 

Quem tenta atingir todo mundo, acaba não atingindo ninguém. Quem especifica está jogando o jogo certo.

Começando a estudar Python, resolvi escrever este artigo para introduzir Segmentação dentro da ActiveCampaign a partir de fundamentos desta linguagem de programação – e fundamentos de lógica de programação em geral.

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A relação entre Web3 e sites “.xyz”

Você já deve ter se deparado com sites que terminam com .xyz, ao invés de .com, .com.br, ou outros.

Li um bom artigo no TechCrunch que explica mais sobre isso.

O Google em 2015 decidiu utilizar .xyz um ano depois de sua criação, pois com o Alphabet viu que muitas URLs já tinham sido utilizadas.

.xyz foi criada para fornecer aos usuários em todo mundo, competição e escolha no que diz respeito a sus próprios domínios. Para que não ficassemos reféns do .com ou outros.

Por essas e outras, os usuários da web3 estão utilizando isto nas URLs com base em uma identidade própria e propriedade em uma web descentralizada. 

“Escolhemos .xyz porque simboliza a descentralização e a nova onda de aplicações web3” citou o fundador da organização descentralizada AGORA Dao.

Bom ver que a descentralização também dá diferentes tipos de opções, mais baratas e acessíveis do que a velha briga por URLs de marcas desde os anos 90. 

Me fez pensar: se soubesse do hype antes, poderia ter escolhido o novo domínio deste blog .xyz! 

APPs cristãos: US$175 milhões de funding em 2021

De acordo com o PitchBook, aplicativos baseados em fé, principalmente cristãos atraíram em 2021…

175,3 milhões de dólares!

Isso foi o triplo do investimento no ano anterior.

Fundos e investidores referência como Andreessen Horowitz e Peter Thiel investiram na Glorify (app de meditação cristã guiada) e Hallow (app para construir rotina de oração), respectivamente – segundo o TechCrunch.

Me fez pensar: existe uma grande oportunidade aí.

Desde que feita para o bem-estar das pessoas, e que leve elas para mais perto do que acreditam, achei totalmente válido, e poderia ser até cliente futuramente, por que não?

Segundo o NY Times, o próprio Facebook está se aproximando da experiência religiosa como um todo.

Estão se aproximando, por exemplo, de grandes Igrejas para fazer da plataforma a centralização de todas as coisas que tangem a fé, como eventos; lives; dízimo; Missas transmitidas ao vivo; etc.

Fica no radar o grande espaço que Startups religiosas e cristãs podem preencher no mundo de Venture Capital.