Satisfação Garantida (Tony Hsieh) – Frases de Livros

Tony Hsieh com certeza ajudou a mudar a forma que lidamos com clientes, e colaborou por consequência em trazer novas ideias e um grande case para o mundo de Customer Success e Customer Experience – a Zappos.

Neste livro, “Satisfação Garantida”, o autor conta um pouco sobre sua história, a história do ecommerce de sapatos Zappos e traz muitos elementos de uma cultura Customer Centric (centrada no cliente).

Infelizmente, o mundo perdeu Tony em decorrência das consequências de um incêndio no dia 27 de novembro de 2020. Após Steve Jobs eu não lembro de ter acompanhado a morte de alguma pessoa ligada com o mundo de tecnologia, fato esse que me fez apreciar mais ainda esta obra prima que li pela última vez 2 anos atrás. Recomendo a leitura!

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Amar ou não amar a própria carreira?

Às vezes sinto que passamos de uma era:

“Ame sua carreira! Ame seu trabalho e não precisarás trabalhar 1 dia sequer!”.

Para a ideia:

“Não ame sua carreira! Seu trabalho não te amará de volta! Trabalhe pra ganhar dinheiro e ame sua família e seus amigos!”.

Eu acho que nem tudo na vida precisa ser “um lado ou outro”. A vida é bem mais complexa que isso, apesar de vivermos numa era da simplificação de tudo. Muitas vezes estou mais para o “Lado A” de uma coisa, outras tantas me vejo mudando para o “Lado B” – a vida é isso aí.

Gosto muito de uma frase de Riobaldo no “Grande Sertão Veredas” de Guimarães Rosa: “O senhor ache e não ache. Tudo é e não é …”; e também de uma parte do samba enredo da Vila Isabel de 86: “Na vida eu sou tudo e nada, lalaiá…”.

Portanto, após muito refletir, e tudo bem se eu mudar de ideia daqui a um tempo, eu concluo: não tenho vergonha nenhuma de amar minha carreira, de amar meu trabalho, de amar estar com pessoas (colegas) incríveis que conheci.

Tudo é perfeito? Nem de perto!

Tem clientes que às vezes me irritam; processos que poderiam ser muito melhores nas empresas; coisas que não consegui conquistar no tempo que gostaria; segundas-feiras chuvosas que pediriam um tempo a mais de sono – mas, cantaria Ivan Lins: “Guarde nos olhos, a água mais pura da fonte…”, e complementaria Jorge Vercilo: “A beleza está no olhar; está nos olhos de quem vê!”.

Quem faz da rotina, novidade, esse sim é um grande sábio para mim. As pessoas que mais admiro parecem amar e ser gratas desde o momento que acordam até o momento que vão dormir, seja com trabalho ou família e amigos, hobbies etc.

Afirmo: se eu trabalhasse com qualquer coisa somente por dinheiro esperando o sino bater para chegar a hora de ir embora, não seria tão feliz como sou nem no tempo fora do trabalho.

Respeito todas as opiniões! Mas se eu fosse responder a pergunta principal, seria: sim, amo minha carreira, amo meu trabalho, e isso pra mim faz total sentido mesmo que esteja na moda dizer o contrário e que isso possa parecer ideia de um “trouxa”. Acho que sou um trouxa feliz, afinal.

Gosto muito de uma frase de Casey Neistat se referindo a outra profissional: “Qual é a suprema quantificação do sucesso? Para mim, não é a quantidade de tempo que você passa fazendo o que ama. É o pouco tempo que você passa fazendo o que odeia. E essa mulher passava o dia inteiro , todos os dias , fazendo o que amava”.

E você? Tem uma opinião formada sobre isso ou não necessariamente?

Até a próxima!

O centro sem Berbigão do Boca

Texto publicado no Jornal “Notícias do Dia” de Florianópolis/SC do dia 5 de fevereiro de 2021, em homenagem ao Berbigão do Boca, tradicional festa de abertura do carnaval ilhéu:

“Cessou-se o rufar do bumbo, calaram-se os tamborins. O cavaquinho ficou guardado e os foliões devidamente isolados – cada um no seu canto. 

Ocorreu-me que esse ano não teremos Berbigão do Boca, a tradicional festa da Ilha, no centro da cidade. Não tem grande mérito a minha conclusão: seria impossível que tivéssemos Carnaval diante desta triste pandemia, mas me perguntei por que o “Berbigão” vai fazer tanta falta?

Na época de meus pais e avós, tenho a sensação que muita gente realmente se mobilizava para o Carnaval. Ruas e bailes, rapazes e moças, uma folia completa e não apenas um feriadão. O Carnaval era ansiado durante o ano inteiro, e a quarta-de-cinzas, além do simbolismo religioso, tinha caráter de um “fim” bastante cantado em antigos sambas. 

Acontece que o Berbigão é mais. Não se trata de uma simples festa de abertura do carnaval ilhéu! Há 28 anos, cumpre sua função social e cultural, fixadas de maneira única na fisionomia mais humana de Floripa. Um encontro de sambistas, de todas as classes sociais: gente do morro, litoral e urbano, funcionários públicos e privados, turistas e curiosos, e sobretudo amantes dessa sexta-feira que antecede o Carnaval.

Ah, seus bonecos… Entre eles Zininho, o poeta maior; Aldírio Simões, o grande Mané; o compositor Luiz Henrique Rosa; a eterna cidadã samba Nega Tide e dezenas de outros, que representam não somente uma ausência pela partida mas uma presença como se falassem pra todos nós, no momento que erguemos a cabeça para os encarar: “Não deixem o samba ilhéu morrer!

O Berbigão do Boca contém, ao menos para mim, significado filosófico, poético, sentimental que é ligado a vida de nossa cidade. E é nosso dever manter o pouco que nos resta, vivo.

Entremos em contagem regressiva: em 365 dias, se Deus quiser, estaremos vacinados, entoando a pleno vapor: “É festa pra rachar / É uma coisa louca / Vamos botar pra quebrar / No Berbigão do Boca!”. 

Até lá!”

51 perguntas para um bom Podcast

Esses dias tive uma ideia pensando essencialmente em 2 pontos:

Portanto, sabendo que quem sabe fazer boas perguntas tem o mundo em suas mãos, resolvi separar 51 boas perguntas para fazer a um entrevistado em um Podcast.

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Seu legado pode ser uma extensão de você

Ler o “Almanaque de Naval Ravikant” tem me feito pensar bastante sobre a vida.

Brevemente, farei um post com as Melhores Frases desse livro e explicarei mais sobre o autor (hoje, misto de investidor e filósofo) mas por enquanto quero refletir 1 frase em específico:

“Se você está fundamentalmente construindo e comercializando algo que é uma extensão de quem você é, ninguém pode competir com você nisso. Quem vai competir com Joe Rogan ou Scott Adams? É impossível. Alguém mais vai aparecer e escrever um Dilbert melhor? Não. Alguém vai competir com Bill Watterson e criar um Calvin e Hobbes melhores? Não. Eles estão sendo autênticos.”

(Naval Ravikant)

Em outras palavras: ser a extensão de quem somos torna nosso trabalho e nosso legado muito mais autêntico.

Levando isso para a vida prática, eu e você somos únicos! Pessoas incomparáveis. Passamos por muita coisa, tivemos diferentes experiências, desafios, conquistamos coisas nessa vida. Por isso só você é você, mesmo que tenha um irmão gêmeo idêntico.

Se todas as pessoas fossem autênticas ao ponto de se auto-conhecerem para usarem o que há de melhor delas mesmas, seu trabalho ficaria mais legal, as pessoas ficariam mais motivadas. E parando pra pensar, as pessoas mais felizes que conheci no trabalho são em geral muito autênticas no que fazem.

Cito 3:

  • Rafael Justino: Mesmo sendo Gestor de Produto e trabalhando com tecnologia (para muitos, algo 100% técnico), ele leva o lado evangélico e tudo o que refletiu e aprendeu na igreja, personalizando tudo o que faz através da maneira humana e acolhedora que lida com os outros.
  • Bianca Gimenez: Mesmo sendo líder de Marketing, ela incorpora o lado da saúde, exercício físico e bem estar para dentro do seu dia a dia e torna o trabalho de todas as pessoas ao redor cheio de energia e muito mais alegre.
  • Lucas Macedo: Mesmo trabalhando em Vendas e CS, ele traz todo o seu aprendizado e estudo sobre diversidade – especialmente da pertinente questão da inclusão do negro e do preconceito e se envolve em projetos que envolvam isso.

Considero as 3 pessoas acima autênticas – deixam um legado claramente por serem uma extensão delas mesmas em diferentes ambientes – e por isso acho pessoas interessantíssimas para um almoço, um café, ou para trocar uma ideia sobre o que for.

São pessoas que não separam muito as gavetas “Carreira-Trabalho” e “Vida”.

Para elas, dinheiro, sucesso, crescimento e afins se tornam consequência da tal autenticidade. E não ao contrário.

E você, como você auto-avalia sua autenticidade? Hoje seu trabalho reflete uma extensão de quem você realmente é?

Até a próxima!