O tamanho e capacidade do time de Customer Success

Pegando carona em um trecho escrito pelo meu querido amigo, Edu Tavares, que pega um caso hipotético para explorar:

“Para que seu cliente tenha sucesso no uso de seu produto, você sabe que é necessário que o CSM realize uma reunião semanal de 1 hora com ele.

Considerando 8 horas úteis de trabalho, em média 20 dias úteis por mês, são 160 horas por CSM caso a única função dele seja realizar reuniões com os clientes – algo bem improvável. 

Seguindo essa lógica, cada CSM teria a capacidade de atender 40 clientes no máximo – 8h/dia X 5 dias/semana.

Supondo que seu time de vendas traga por mês 10 novos clientes, a cada 4 meses você teria que contratar um novo CSM. 

Caso o objetivo de sua empresa seja alcançar milhares de clientes, qual tamanho terá esse time quando isso acontecer? Qual será o custo dessa operação?”

Fica a provocação: se há a probabilidade de contratar um “exército de CSMs” na continha simples “de padeiro” como fizemos acima, é hora de refletir.

Refletir essencialmente a estruturação de de um projeto 1-Many. De CX. Tech Touch. Não importa o nome. 

Você precisará, de alguma maneira, impactar no sucesso dos clientes sem contratar tanta gente.

O quanto antes este projeto é estruturado, antes pode ser ajustado e otimizado para que você e o cliente entendam que nem tudo precisa ser via call!

5 pontos para refletir o que é Web3 e como isso poderá mudar nossas vidas

Web3: termo amplamente citado, discutido, que entrou no hype atual do mundo de tecnologia e até fora dele.

-Mas afinal, o que é Web3?

-Como entender Web3?

-Web3 já se provou?

-Ou Web3 não passa de uma possibilidade ao falarmos do futuro de tecnologia?

Vou responder essas e outras perguntas neste post, mais longo que os outros deste humilde Blog, para que consiga ajudar o maior número de pessoas.

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Seriado “The Wonder Years” (Anos Incríveis) – Melhores Frases

Quando alguém pergunta: qual meu seriado favorito? Sem dúvida respondo: The Wonder Years, em português, Anos Incríveis.

O seriado foi transmitido de 1988 a 1993 e conta a história de Kevin Arnold, um garoto que viveu sua infância e juventude no final dos anos 60 e começo dos anos 70, ou seja, em meio a anos com muitos acontecimentos nos Estados Unidos, como a Guerra do Vietnã, os movimentos de paz, movimentos raciais e por aí vai.

É o seriado mais profundo que já vi, e infelizmente por problemas autorais e de direitos nunca tivemos ele relançado em DVD ou nos streamings atuais. Somente conseguimos ver trechos pelo Youtube.

De qualquer forma, há anos salvei as melhores frases de The Wonder Years num documento que tirei de uma antiga comunidade do Orkut, e seguem aqui embaixo para quem, como eu, é super fã!

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“The Great Mental Models” ( Parrish/Beaubien) – Frases de Livros

Este foi um dos livros recomendados pelo time da Astella Investimentos em 2021.

Como diria o site do projeto “The Great Mental Models”:

“Este projeto é a maneira mais clara de mudar a maneira como você vê o mundo, evitar problemas antes que eles aconteçam e tomar melhores decisões“.

E realmente, este Volume 1 intitulado “General Thinking Concepts” traz diversos conceitos e maneiras diferentes de abordar, reagir, e entender problemas. Percebi que maioria das vezes agimos como trens desenfreados, reagindo imediatamente a situações e deixando o coração (e o emocional) falarem mais alto. Ou até sofrendo por antecipação (ansiedade).

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NFTs: Uma irresponsabilidade dos tempos modernos?

Para mim, a rede social mais útil para ler e ouvir coisas interessantes sobre o mundo de Startups-Tech tem sido o Twitter.

Lá vi o vídeo “Right Clicking All The NFTs” de um Podcaster americano, que entrevistou Geoffrey Huntley, um australiano que mora em uma van e é um nômade digital.

Mas que fez um movimento corajoso remando contra a maré de afirmações sem fundamento de não-especialistas e pessoas que não fazem o esforço mínimo pra entender mais profundamente antes de afirmar nas redes: “NFT é o futuro!”.

Em resumo, o que Huntley defende:

-Criou uma espécie de “Pirate Bay” chamada “NFT Bay”, em sinal de protesto

-Lá é possível baixar uma cópia de cada NFT que quisermos

-Ele vê NFTs como uma grande irresponsabilidade dos tempos modernos – seja por que não valem isso, seja pela geração de energia que o blockchain demanda de mineiração no Ethereum

-Para corroborar com a ideia, Chris Precht, artista, arquiteto e ambientalista austríaco cancelou a venda de suas artes digitais pois 1 peça criada em NFT pode colaborar com a emissão de >200kg de substâncias que aquecem o planeta

-Na Universidade de Cambridge, cientistas estimaram que a mineração de Bitcoins usa mais eletricidade do que países inteiros como a Argentina, Suécia e o Paquistão.

-Apesar dos NFTs serem vinculados com a arte digital – muitas vezes uma forma de rentabilizar, ou ser uma proposta “a favor da arte”, Huntely discorda disso

-Especialmente ao falar que o conteúdo que o NFT tem vínculo é normalmente armazenado em um servidor comum, tornando fácil de piratear

-Além disso, por estarem em servidor comum (ou seja, Web 2.0) daqui a anos algumas podem acabar como 404 (página não encontrada no servidor)

-Segundo ele, as pessoas não compram um produto (ex: uma obra de arte digital) e sim o título de propriedade registrado (ex: um link)

-Muitas vezes os direitos autorais reais pertencem a outra pessoa, inclusive

-A frase mais marcante foi: “NFT não é o tesouro. NFT é o mapa que nos leva ao tesouro. E podemos ter muitos mapas levando a esse tesouro” (como quem falasse: NFTs são links que levam até tal obra – e muitos links podem levar até essa mesma obra), o que vai contra a ideia original de NFT de exclusividade

Reforço: se você se interessa por NFTs não deixe de assistir Geoffrey Huntley na entrevista“Right Clicking All The NFTs”.

Só o tempo dirá se NFTs são tulipas modernas e muita gente vai perder muito dinheiro (ou deixar de ganhar) ou terão a solidez esperada de um novo tempo na Web 3.0.

Qual sua opinião?

Leia também: NFTs: Não forcem tanto, de Igor Puga