Muito já escrevi sobre Liderança, especialmente nos desafios que enfrentei dentro da carreira.
Hoje, em outro papel, como liderado as coisas são bem diferentes. As responsabilidades da rotina se voltam a carteira de clientes e a meta e a job é muito mais voltada para si mesmo, mas tudo tem um grande aprendizado envolvido.
Passei mais de 1 ano sendo liderado diretamente pelo time de Chicago da ActiveCampaign até minha amiga e ex-colega de job, Marina Martins, ser promovida a Líder do time de Sucesso do Brasil.
Passados os últimos tempos e todos os desafios que vivi e vivo por conta de problemas de saúde (detalhados aqui), dedico esse post a forma com que minha líder lidou com todas essas situações, através de ações que percebi:
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- Oferecer ajuda e tempo do time
Se eu precisasse, e precisei, poderíamos distribuir algumas reuniões com clientes entre o time para que ninguém ficasse na mão. Ter um time colaborativo é perfeito para esses momentos pois podemos contar uns com os outros sempre e quando nos sentimos seguros.
- Dar a liberdade para ajustarmos horários
Consegui a liberdade para um ajuste de horários por conta de sessões de tratamento de um dos problemas enfrentados (hérnia de disco).
- Prezar pelo momento do descanso-folga
Nos dias de descanso, fins de semana, folgas dadas pela empresa por mais que eu tivesse algumas pendências que poderia botar em dia a ordem foi: descanse! Esse incentivo pro descanso no momento de descanso parece óbvio mas não é – foi uma lição e tanto também para o dia que eu voltar a liderar algum time.
- Especialmente, me fazer sentir seguro
Acho que o resumo de tudo é eu me sentir seguro. Estar na emergência de um hospital, mas seguro que minha líder existe, está lá e se precisar tudo vai ser resolvido. Não tem preço!
Por incrível que pareça, a vontade de fazer reuniões, de auxiliar clientes, de fazer o que precisava ser feito foi maior ainda. Parece que as coisas ganharam um novo propósito, como diria Victor Frankl: “Entre estímulo e resposta há um espaço. Nesse espaço está nosso poder de escolher nossa resposta. E é nela que reside o crescimento e nossa liberdade”.
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Ações como essas, liderando pessoas que passam por alguma situação, são mais difíceis e complicadas do que motivar um time, por exemplo. São ações que necessitam de um profundo desapego, confiança e a certeza de que a saúde vem em primeiro lugar.
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Para coroar isso, ganhei um reconhecimento (logo eu que passei boas horas do mês fora do trabalho!) por ter conseguido bater a meta mesmo com isso tudo:
Então, fica a grande lição de Liderança e o agradecimento a esta nova líder, mas que tanto faz a diferença em minha vida nos bons e nos maus momentos. Essa meta é dedicada a ela!
Valeu, Marina!