Por que executar muito o simples vale mais que 1.000 projetos?

Execução ou planejamento?

Um livro recente chamado “Creative Selection”, que contou histórias da Apple na época de ouro de Steve Jobs, trouxe um insight bacana.

Vince Lombardi, treinador na NFL dos Packers levou o time do último lugar até o Superbowl em 1 temporada, nos anos 60.

Como?

Focando em uma jogada específica, chamada “Power Sweep”.

O time treinava, treinava, treinava e executava, executava, executava a mesma jogada, diversas vezes.

A defesa de outros times não conseguia nem entender o que fazer, tão competente era a execução.

Essa lição que Apple muito aplicou pode ser válida no mundo SAAS: sua empresa não conta com um grande diferencial no momento? Que tal executar, executar e executar o simples e tornar ISSO um diferencial?

Até a próxima!

Implantação Enterprise x Implantação Escalável

A Implantação, Implementação ou Onboarding (como preferirem) serve como o primeiro passo de um novo cliente que assina/contrata um novo software.

Entretanto, ainda hoje vejo muita confusão entre 2 diferentes modos de Implantação: a Enterprise e a Escalável.

A Implantação Enterprise é muito comum em antigas empresas de software e também faz parte da realidade de startups como a Strider (que trabalha no agronegócio, e precisa realizar treinamentos in loco); enquanto a Implantação Escalável é muito utilizada com empresas de tecnologia que desejam ter escalabilidade e previsibilidade, ou seja, otimizar mão de obra, para conseguir crescer, como a empresa que tenho o orgulho de vestir a camisa, a Movidesk.

Vamos às maiores diferenças:

  • A Enterprise tem uma implantação que pode durar meses, anos, ou nem acabar oficialmente; a Escalável tem datas alinhadas de começo, meio e fim;
  • A Enterprise tem a possibilidade de implantar na empresa do cliente (in loco); a Escalável padroniza o modelo online, utilizando ferramentas de ligação à distância;
  • A Enterprise utiliza o Suporte Técnico como uma espécie de pós-implantação, ou apoio durante a implantação; a Escalável utiliza a figura do Customer Success Manager (CSM) que continua a implantação finalizada pelo chamado Implementation Success Manager (ISM), mas também tem o apoio de um Suporte Técnico otimizado;
  • Os clientes da Enterprise são acostumados com uma implantação personalizada de acordo com a demanda; os clientes da Escalável são direcionados a modelos pré-concebidos de implantação;
  • A Enterprise conta com um número menor de clientes, com tickets mais altos; a Escalável trabalha com maior volume e tickets menores, em sua maioria;
  • A Enterprise zela por um profissional técnico, pois muitas vezes a personalização citada anteriormente pede por isso; a Escalável preza por um bom atendimento em primeiro lugar, e o resto vem por consequência;
  • Um Implantador Enterprise por vezes passa 2 semanas em um cliente de outra cidade; um implantador Escalável faz cerca de 50 ligações de uma hora cada também em 2 semanas;
  • A Implantação Enterprise se preocupa em entregar o que foi pedido pelo cliente; a Escalável se preocupa com uma pergunta: “Como otimizar mais ainda as Implantações, mantendo a entrega de resultados e uma experiência apropriada pelo cliente?”.

Em modo de linha do tempo, dou um exemplo de um cliente que está a 100 dias com uma empresa: o Implantador Escalável possui ponto final, enquanto o Enterprise segue mais tempo.

O fato é: não existe uma Implantação melhor que a outra, mas como diriam os mestres de Customer Success: é preciso definir um modelo “Smart Touch”, ou com outras palavras “Atendimento Esperto” para que independente do tipo de Implantação escolhido, a empresa gere resultados de acordo com seus próprios objetivos.

Até a próxima!

2 grandes hacks de produtividade que aplico

Você está satisfeito com sua produtividade?

Acredito que gerenciamento de tarefas são que nem resoluções de ano novo: se não são organizadas e regradas, de nada adiantam.

Parando pra pensar, a grande entrega de melhorar a produtividade é aumentar a efetividade. Ter um dia efetivo é finalizar um dia e dizer: “Consegui avançar/finalizar o prioritário no dia de hoje”.

Portanto, inspirado no mestre de SAAS Tom Tunguz, e deixando de lado formas mais complexas que já utilizei, hoje faço 2 coisas:

1-Trello para registrar Projetos que precisam finalizar este mês/mês que vem/daqui a mais de 2 meses, com checklist em cada card;

2-Google Agenda como TO DO, dos Projetos prioritários, afinal, aceitar um novo Projeto ou Tarefa significa alocar tempo no calendário para realizá-la. Se não entra no calendário, logo não faz sentido para trazer efetividade.

Dessa simples forma deixei de usar as mais diversas ferramentas e teorias para me concentrar no simples.

E você, como faz para ter uma rotina produtiva e efetiva?

(link do artigo do Tom Tunguz – http://tomtunguz.com/managing-todo-by-calendar/)

Por que ser vendedor é mais gratificante do que ser de Customer Success?

Já começo explicando: estive em ambos os lados. Vendedor e líder de Vendas; CSM e líder de CS.

Vendas, historicamente, são norteadas por métricas, dados e números: ou você bateu meta ou não bateu no mês. Preto no branco.

Se a meta foi batida: cerveja, tambor, buzinas, sinos e batucada! Senão, fica pro próximo mês.

Vejo que a área de Customer Success, relativamente nova no Brasil, reluta em: a) trabalhar com metas claras que gerem escalabilidade para a empresa e que sejam tão “preto no branco” quanto vendas, até em nível de virada de semana, virada de mês, virada de quarter; b) comemorar e celebrar as vitórias através de ritos, deixando esse papel apenas para Vendas.

Expansão através da base, redução de churn, e um atendimento nota 10, no final do mês são os responsáveis por crescimento, previsibilidade e escalabilidade da empresa como um todo.

Líder de Customer Success: é seu papel tornar a área de CS tão gratificante, empolgante e data-driven quanto a de Vendas.

Metrifique, acompanhe, e se os resultados forem alcançados celebre, sim senhor!

Os 5 aprendizados de Customer Success do RD Summit 2018

Meu 4º #RDSummit, o primeiro focado 100% em palestras, foi inesquecível, ainda mais com esse time incrível da Movidesk mandando ver!

À comunidade de CS, entrego abaixo dicas valiosas:

1-Muitas pessoas solucionam a dor do cliente mas não deixam isso claro para ele em nenhum contato – Monica Adractas
2-Um CSM ter “approach prescritivo” é antever e ter visão perante as ações – Patrick Lawler
3-Sucesso do Cliente é entender por que seu cliente o contratou, quais seus objetivos, e ajudá-los com isso – Todd Eby
4-CS não é botar um exército de CSM’s para atender melhor. CS é pensar em alternativas de crescimento a partir da base, e não meramente combate ao churn – Mateus Pestana
5-Uma área de CS precisa trabalhar junto com o time de Produto desde o início – Bruno Giacomelli

Tive ótimas ideias para futuros posts em meu blog sobre o tema, os quais vou postando também por aqui.

Essas dicas fazem sentido pra você?