A moeda da curadoria é a publicidade

Nunca havia pensado nessas palavras, mas o The News abriu meus olhos através de um insight.

A maior fonte de receita de empresas de curadoria é a venda de espaço publicitário.

Quando falo de curadoria, falo de:

  • Criadores de conteúdo: conteúdos sobre temas como futebol, gastronomia, viagens
  • Podcasts de entrevista: curadoria de pessoas e histórias
  • Newsletters: curadoria de notícias sobre algum tema
  • e outros tantos exemplos

Todos os criadores que realizam essa curadoria podem faturar através de publicidade e fazer bons negócios assim, afinal têm a faca e o queijo na mão e um público fiel que os acompanha.

Olha… vale a pena ler e assinar o The News, por esses e outros insights.

Seguramente há mais de 2 anos não preciso ser enviesado por meios de notícias com segundas intenções e de quebra surgem ideias boas a partir do conteúdo que trazem.

Obrigado The News!

O mundo não é lean, e tudo bem

Esse post vai de encontro com outro post meu: “A vida não é tão otimizável”.

Ao assistir o fantástico documentário “Get Back” dos Beatles na Disney+ concluí: o mundo não é lean (leia-se: o mundo não é enxuto em ações; as coisas não são rápidas como poderiam ser).

Em primeiro lugar: meu primeiro CD da vida foi “Let it Be”, que acabou sendo o output de todo o documentário. Sou fã incondicional e admito que musicalmente, tirando Mamonas Assassinas e Dazaranha, eles foram minha primeira referência.

Recentemente tenho percebido que maioria das vezes precisamos fazer certo esforço para obter retorno de fornecedores, alguns clientes e empresas em geral. Quase uma batalha.

Meu casamento, em sua parcela burocrática, se resumiu nisso: uma batalha para conseguir fornecedores certos entregando o que deveriam no tempo certo. Deu certo? Sim – única e exclusivamente porque despendemos muito tempo para fazer dar.

Se tratando dos Beatles jurei que a coisa, mesmo em 1969, era mais organizada. E não era. Era uma bagunça completa que envolveu inclusive George Harrisson pedir demissão há poucos dias do show por discordâncias.

Entendi que o mundo não é lean. O mundo não tem ações e processos enxutos. As reuniões normalmente se arrastam. Reuniões que não precisavam ser reuniões vão ser sempre marcadas. As pessoas não são tão objetivas. As pessoas não sabem o que querem. 

Pelo menos descobri o grande motivo por não ter interesse mínimo de sair do setor de Startups-Tech: ter que me readequar ao ritmo paralisante de pessoas não objetivas no trabalho. 

Por outro lado…

Que bom que o mundo não é tão lean assim.

Acho que o mundo ficaria mais chato se inteiramente pensasse assim. Vale a pena ler “Vamos comprar um poeta”, que reflete exatamente a relação da poesia/beleza/inutilidade x mundo guiado por dados/data driven/onde o inútil não tem vez e refletir.

Que sejamos lean, mas não o bastante para repetirmos o que disse o personagem Homem de Negócios de Saint Exuperry: “500 milhões de… eu não sei mais… Tenho tanto trabalho. Sou um sujeito sério, não me preocupo com ninharias!” pois Deus se esconde nas ninharias da vida.

Até mais!

O Teste da Mãe: Como conversar com clientes e descobrir se sua ideia é boa (Rob Fitzpatrick) – Frases de Livros

Um ótimo livro, recomendação indireta de meu amigo Rafael Justino e direta do amigo Bruno Giacomelli.

Muitas vezes em Customer Success pulamos etapas e rituais importantes dentro de Produto, especialmente em Startups Early Stage que ainda estão descobrindo quem são os seus clientes, que clientes mais terão sucesso, e até se aquele problema/dor é relevante a ponto de quererem pagar por isso.

Um livro simples, curto, que serve bem para esta fase de Customer Discovery, que antes do Product Market Fit me parece ser mais útil até do que construir versões complexas de Jornada do Cliente quando ainda mal sabemos quem é nosso cliente.

Vale a leitura, mas vamos as melhores frases que destaquei:

  • O conselho “você deveria conversar com clientes” tem a melhor das intenções, mas é um tanto inútil.
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A vida não é tão otimizável

Concordo quase 100% com tudo que Naval Ravikant fala e escreve.

O grande investidor indiano-americano é um verdadeiro filósofo dos tempos modernos e as noções que ele tem unindo teoria e muita prática fazem muito mais sentido do que alguns dos antigos “pensadores”. 

Mas uma das frases que muito me fez refletir recentemente foi:

“Qualquer pessoa que me conhece há muito tempo sabe que minha característica definidora é uma combinação de ser muito impaciente e obstinado. Eu não gosto de esperar. Eu odeio perder tempo. Sou muito famoso por ser rude em festas, eventos, jantares, onde no momento em que descubro que é uma perda de tempo, parto imediatamente.”

Acontece que às vezes nem tudo é tão otimizável. 

Uma janta em família, um aniversário, um dever familiar. Pode ser um evento chato, mas que significa muito para alguma pessoa. 

Digo, muitas vezes não vamos nos divertir absurdamente no aniversário de 3 anos de uma prima em um local de festas de crianças com pessoas vestidas de super heróis e coisas do tipo. Mas vai ser importante pra alguém e às vezes aprendi que devemos abrir mão para isto.

A vida não é tão otimizável assim. 

Um cliente improvável também pode se tornar case de sucesso

Da autobiografia de Scott Adams

“Meu nível de paixão mudou com meu sucesso. 

O sucesso causou paixão mais do que a paixão causou sucesso”

O que tirei disso, adaptado a #customersuccess :

-Um cliente advogado da marca muitas vezes não começa apaixonado pela marca. 

-Essa espécie de paixão vai acontecendo através dos resultados, do sucesso alcançado, e de preferência com experiências positivas nas interações.

Já vi acontecer algumas vezes: o maior case de sucesso em um período foi aquele cliente que entrou sem muito alarde e gerou um resultado fantástico – e o cliente com mais expectativa acabou não vingando como imaginávamos. 

Já aconteceu por aí?