“4 horas para o corpo” (Tim Ferriss) – Frases de Livros

As pessoas mais próximas do problema são, em geral, as menos capazes de lançar um novo olhar.

Como William Gibson, que cunhou o termo “ciberespaço”, uma vez disse: “O futuro já chegou. Ele só está mal distribuído.”

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Miles Davis: conhecimento = felicidade

Certa vez, antes da vida adulta, estava eu checando CDs na Renner e comprei “Kind of Blue” de Miles Davis por um simples fator:

A capa.

A capa me chamou a atenção, e que bom que o fiz pois as músicas eram um jazz até então desconhecido para mim.

Pois bem, recentemente vi um trecho de entrevista com Miles, que disse:

“Para mim, conhecimento é felicidade.

Se aprendo algo, isso me faz sentir bem.

Por exemplo: aprendi algo fantástico ontem e não posso esperar para aplicar!”

Nunca tinha conseguido definir a agonia que sinto, quando passo alguns dias sem ler, sem aprofundar, sem exercitar o cérebro de alguma forma.

É isso: conhecimento = felicidade. Thank you, Miles.

Bill Gates e obsessão

Contou Michael Moritz, partner da Sequoia (em tradução livre):

“No começo dos anos 80, Bill Gates me deu uma carona em seu carro, até o aeroporto.

Em certo momento notei que não existia rádio! Perguntei: o que aconteceu? Você foi roubado? E Bill:

‘Não! Dirijo de casa para o trabalho, o que dá 7min e 32seg – e às vezes até o aeroporto. Se eu colocasse um rádio, prestaria atenção nas músicas e notícias e não estaria pensando na Microsoft”.

Isso, senhores, é obsessão!”

Jordan e a vontade de ouvir

Há um ano descobri o Podcast “Founders”, de David Senra.

O cara faz um apanhado de materiais, entrevistas, livros de diversas mentes inspiradoras e brilhantes e cria episódios épicos. Ouvi hoje o episódio de Michael Jordan, antigo ídolo.

Michael Jordan's UNC Dorm Room Being Recreated for Fans

Pois certa vez perguntaram a seu treinador do high school, Bob Gibbons, sobre o que diferenciava-o como jogador. Gibbons respondeu através uma pergunta que Michael o fazia:

“Mr. Gibbons, o que preciso fazer para ser um jogador melhor?”

Diversas referências apontaram essa vontade de ouvir, de colher feedback, de prestar atenção sobre-humana em seus mentores e treinadores como seu grande diferencial.

E Senra recordou de Nick Saban, ex-treinador de futebol americano do Alabama que certa vez afirmou:

“Jogadores comuns gostam de ser deixados sozinhos. Bons jogadores querem mesmo ser treinados. Já grandes jogadores querem que lhes digam a verdade.”

Levo como lição: um jogador diferenciado busca o feedback o tempo todo.

Quem preciso ser?

Do autor de “Essencialismo”, Greg McKeown, no podcast de Tim Ferriss dessa semana:

“Uma das perguntas mais comuns é:

‘Como faço para conhecer a pessoa certa? O que eu iria querer nessa pessoa?

As pessoas podem passar anos e anos pensando nessa pergunta.

Então trago uma pergunta melhor: ‘Como eu posso ser a pessoa certa? Quem eu preciso ser?’”

Eu, Lui, acho que isso vale para nossa carreira, saúde, amizades e tantas outras esferas:

Se eu melhoro, a felicidade me acha mais facilmente.

Até!